Mara Gabrilli troca PSDB pelo PSD e critica ex-partido: “Nanico moral”

Senadora paulista justifica troca ao dizer que suas "inspirações não estão mais próximas ao cotidiano" da legenda tucana

atualizado 29/01/2023 16:50

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"PSDB virou um nanico moral", diz Mara Gabrilli após ida para o PSD Reprodução/Twitter

São Paulo – Após aceitar o convite de Gilberto Kassab para trocar o PSDB pelo PSD, a senadora Mara Gabrilli (SP) afirmou que o antigo partido virou um “nanico moral” e que suas “inspirações não estão mais próximas ao cotidiano” da legenda.

“Nunca nem pensei em me filiar a outro [partido], sempre fui do PSDB. Depois da última eleição, eu fiquei bastante decepcionada com a forma com que o partido fez a distribuição dos recursos para mulheres. Vi candidatas desistindo”, afirmou Gabrilli em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo neste domingo (29/1).

A ida da senadora para o PSD ocorre em meio a uma ofensiva kassabista para atrair tucanos paulistas, desorganizados desde a malfadada campanha presidencial de João Doria, que não se concretizou, e a derrota de Rodrigo Garcia ao governo paulista.

Nesse sábado (28/1), Mara Gabrilli, que concorreu à vice-Presidência da República na chapa de Simone Tebet (MDB) em 2022, se encontrou com o ex-senador José Serra (PSDB-SP) e com Kassab para ratificar a troca.

Pelas redes sociais, ela agradeceu ao tucano, afirmando que ele foi o responsável por lhe abrir as portas para a política. A senadora disse que Serra e Kassab “foram os maiores impulsionadores de sua trajetória” e que sai com “gratidão” do PSDB.

A senadora cedeu às ofensivas de Kassab diante da perda de espaço de Serra na legenda, após a derrota nas últimas eleições, e diante da saída de Doria, outro tucano de quem era próxima.

Além disso, a ascensão de Eduardo Leite à presidência do partido (com quem Mara já não tinha muito contato) deve levar à Executiva Nacional da legenda Paulinho Serra, prefeito de Santo André, com quem Mara tem atritos.

Reviravolta

Na entrevista deste domingo, Mara Gabrilli ainda afirmou que o crescimento do PSD é uma “reviravolta na política brasileira”. “Foi uma surpresa a bancada enorme do PL, que traria uma certa característica. Agora, temos um partido que não está no extremismo nem de lá, nem de cá”, afirmou.

Apesar disso, o presidente nacional do novo partido de Gabrilli, Gilberto Kassab, é secretário de Governo na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, eleito sob as benção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com a troca, a bancada paulista no Senado fica com um representante do MDB (Alexandre Giordano, alçado ao cargo após a morte de Major Olímpio), um do PL (o ex-ministro e ex-astronauta Marcos Pontes) e uma do PSD (Gabrilli), com predominância da centro-direita.

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