São Paulo – Fábio Gimenez Sussi, de 42 anos, admitiu ter invadido a casa de um conhecido, quando notou o imóvel vazio, após acionar a campanhia da residência para, segundo ele, pedir comida. Era por volta das 13h de sábado (4/2) e ele decidiu invadir o local, para realizar um furto, na cidade de Americana, interior paulista. Ele estava em liberdade há quatro dias.
A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue à disposição.
Sussi carregava consigo um alvará de soltura, expedido pela Justiça no último dia 31. Ele era uma garantia de que o homem havia sido solto do sistema carcerário, onde cumpria pena pelo mesmo tipo de crime pelo qual acabou sendo novamente preso.
Assim que localizou joias e relógios, ele os colocou dentro de uma mochila, deixando cair no chão do imóvel, sem perceber, o documento judicial. Sussi relatou aos guardas que o prenderam ter entrado na casa arrombando uma janela, com a ajuda de uma chave de fenda e um alicate de pressão.
Guardas-civis (GMs) de Americana faziam patrulhamento quando foram acionados para verificar um furto a residência, no bairro Chácara Machadinho. Assim que chegaram no local, foram informados que o provável autor do crime havia deixado um alvará de soltura cair, no qual constava o nome Fabio Gimenez Sussi.
Buscas passaram a ser feitas na região. Na Rua Carlos Gomes, a cerca de um quilômetro de distância do local do furto, os guardas localizaram Sussi deitado em uma calçada.
A atenção dos guardas se voltou para um dos dedos de dele, onde estava um anel de brilhantes. Ao ser abordado, ele confirmou sua identidade e teria assumido, segundo os guardas, que a joia seria “produto de um furto.”
Depois disso, de acordo com registros da GM do interior, Sussi indicou a localização de uma mochila, na qual foram encontradas joias e relógios.
O homem teria invadido outra casa, dois dias antes, pois outra vítima reconheceu um boné e um tênis que também estavam com Sussi.
Ele foi preso em flagrante por furto qualificado e encaminhado ao sistema carcerário.
Ao todo foram apreendidos e devolvidos às vítimas 39 relógios de pulso, 14 correntes e colares, cinco pulseiras, 41 anéis (de ouro e brilhante), 15 pares de brincos, 22 pingentes, um carregador de celular, um boné e um par de tênis.
