Funcionárias são transferidas de presídio após ameaça do PCC em carta

Funcionárias de presídio feminino em SP registraram boletim de ocorrência após descobrirem, por meio de uma carta, ameaça do PCC contra elas

atualizado 15/02/2023 15:19

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Reprodução

São Paulo – A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do governo paulista transferiu três funcionárias de uma unidade do sistema penitenciário, após descobrir que elas eram ameaçadas de morte pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

As servidoras foram transferidas da Penitenciária Feminina no Carandiru para a Penitenciária Feminina de Santana, ambas na zona norte da capital paulista.

A medida ocorreu após a interceptação de uma carta direcionada a uma presa do regime semiaberto, em dezembro do ano passado. A detenta supostamente seria integrante do PCC.

Na carta, à qual o Metrópoles teve acesso, uma outra presa do semiaberto, de nome “Larissa”, relata a intenção dos “irmãos do PCC” de matar as funcionárias. “Foi colocado os nomes das guardas para os irmãos (sic)”, diz um dos trechos (veja abaixo).

Carta atribuída à presa do PCC em SP
Carta atribuída à presa do PCC em SP

No boletim de ocorrência, as vítimas relatam que foram alertadas sobre o plano por outras agentes penitenciárias.

O motivo da ameaça seria uma desavença entre as servidoras e as detentas da unidade, devido a questões disciplinares. As agentes estariam impedindo confraternizações com “batucadas” entre as presas.

Em nota, a SAP informou que, “imediatamente após ter ciência dos fatos, adotou os procedimentos de segurança necessários e as medidas de acolhimento às servidoras, que foram transferidas para outras unidades e funções”.

A secretaria informou ainda que relatou o caso às autoridades policiais.

De acordo com o sindicato que representa as policiais penais, a presa responsável pela carta foi transferida, na última sexta-feira (10/2), para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, próximo à divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul, após solicitação da entidade.

Já a outra presa envolvida no caso, de acordo com o sindicato, progrediu para o regime aberto no dia 7 de fevereiro. Em nota, a SAP afirmou que a mulher é egressa do sistema prisional paulista “após receber alvará de soltura expedido pelo Poder Judiciário”.

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