Polícia sobre execução de mãe e filho: “Nenhuma hipótese é descartada”

Mãe e filho foram executados na noite dessa terça (11/4), na zona leste de São Paulo; perícia identificou 22 perfurações de bala nos corpos

atualizado 13/04/2023 9:18

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Imagem colorida de mulher e homem Reprodução/Redes sociais

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo investiga o que teria motivado os assassinatos de Matheus Lima, 28 anos, e Margareth Lima, 52. Mãe e filho foram executados na noite dessa terça-feira (11/4), na zona leste de São Paulo.

Segundo o delegado Antônio Carlos Desgualdo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), “nenhuma hipótese é descartada”.

“Desde o momento do acionamento do DHPP, os policiais estão em campo, fizeram toda a perícia, buscando câmeras, localizando testemunhas, para trazer informações concretas”, disse.

“Nós levamos em consideração todas as informações, todas as linhas de raciocínio. Vamos chamar todas essas pessoas envolvidas para prestar depoimento. Por enquanto, não descartamos nenhuma hipótese; pode ter sido vingança, latrocínio ou qualquer outra motivação”, afirmou nesta quarta-feira (12/4).

 

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Mãe e filho foram mortos com 21 tiros
Eles saíram de casa para ir a uma igreja
Polícia investiga o caso
Delegado Antonio Desgualdo
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Margareth e Matheus

Reprodução/Redes sociais
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Mãe e filho foram mortos com 21 tiros

Divulgação/Polícia Civil de SP
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Eles saíram de casa para ir a uma igreja

Divulgação/Polícia Civil de SP
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Polícia investiga o caso

Divulgação/Polícia Civil de SP
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Delegado Antonio Desgualdo

 

O delegado destacou ainda que uma das vítimas, Matheus, tem antecedentes criminais. O Metrópoles apurou que ele tem uma ocorrência por lesão corporal, uma de embriaguez ao volante, e dois registros com natureza não informada um deles ocorreu ainda na adolescência.

Guarda de criança

De acordo com o depoimento de Arthur Lima, filho de Margareth e irmão de Matheus, o rapaz estava sendo ameaçado após uma desavença familiar que envolvia a guarda de uma criança e uma ocorrência de violência doméstica contra Matheus.

Em depoimento ao qual a reportagem do Metrópoles teve acesso, Arthur relatou que homens armados teriam participado dessas ameaças.

O delegado Antônio Carlos Desgualdo informou que Arthur será chamado para depor novamente. Ele entregou o celular do irmão para a polícia, o que pode ajudar nas investigações.

“Pode ter certeza que uma das primeiras pessoas a serem ouvidas será esse irmão”, disse Desgualdo.

O crime

Mãe e filho saíram de casa para ir a uma igreja e passavam de carro pela Rua Veratro, no Parque São Lucas, por volta das 20h, quando dois homens em uma moto pararam ao lado deles e efetuaram 22 disparos. Nenhum pertence foi levado.

Moradores da região que testemunharam o episódio acionaram a polícia. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um Jeep Renegade branco com os vidros da frente estilhaçados pelos tiros.

A mulher estava no banco do motorista, sem sinais vitais. O filho ainda estava vivo, caído no chão. Os bombeiros tentaram salvar o rapaz, mas ele não resistiu.

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