Polícia prende falsos eletricistas que roubavam fios e provocavam apagões em SP

Falsos eletricistas presos nessa sexta-feira, na zona oeste, se passavam por funcionários de empresa que administra rede elétrica da capital

atualizado 12/08/2023 9:08

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Imagem em preto e branco mostra um carro branco com uma escada em cima. Em cada um dos lados do veículo, há um homem com uniforme da empresa de energia elétrica. Deic/Divulgação

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo prendeu nessa sexta-feira (11/8) dois criminosos que roubavam fios de energia se passando por funcionários da empresa que administra a rede elétrica da capital. De acordo com o Departamento Estadual de Investigações Criminais, a dupla faz parte de uma quadrilha que já provocou apagões em Pinheiros e no Brooklin, bairros nobres da capital.

A dupla clonou um veículo usado pela empresa e usava equipamentos, uniformes e sinalizadores similares. Eles foram presos durante a madrugada no Jardim Paulista, na zona oeste de São Paulo. Foram encontrados 52 pedaços de cabos que ficavam suspensos por postes. O prejuízo estimado em reparos é de R$ 127 mil.

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A investigação, conduzida pela 3ª Delegacia Patrimônio, monitorava as principais regiões onde ocorriam os furtos, quando detectou a ação dos suspeitos. A equipe conseguiu interceptar o Fiat Mobi com logomarcas idênticas às da empresa responsável pela rede elétrica.

No veículo, havia 24 pedaços de cabos de cobre. Outros 28 pedaços foram encontrados escondidos na região. Segundo a polícia, o material seria proveniente de crimes cometidos em quatro locais. Em três pontos na avenida Nações Unidas: no numeral 20.499, no cruzamento com avenida João Dias e na esquina com a rua Alexandre Dumas; e esquina das ruas Castro Verde com Acari.

Os dois detidos foram autuados por furto, associação criminosa, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

A equipe da 3ª Patrimônio também identificou o responsável por orientar e dar sustentabilidade ao esquema, inclusive com aluguel do veículo utilizado nos furtos. Ele é ex-funcionário da empresa elétrica, sendo este o responsável pelo repasse, pelas vendas dos produtos do crime aos receptadores.

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