Polícia investiga morte de homem durante “maratona improvisada” em SP

Corredor amador de 26 anos morre em maratona improvisada em Barueri, na Grande SP; homem se inspirou em desempenho do coach Pablo Marçal

atualizado 21/06/2023 18:53

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Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do consultor Bruno Teixeira, 26 anos, que teve uma parada cardíaca durante uma “maratona improvisada” em Barueri, na Grande São Paulo.

Os participantes da corrida trabalhavam em empresas ligadas ao coach Pablo Marçal. Em 2022, uma excursão organizada pelo empresário ao Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira, terminou com uma operação de resgate dos bombeiros.

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O caso investigado pela polícia aconteceu no último dia 5 de junho, quando um grupo com cerca de 30 pessoas se encontrou na sede da empresa Plataforma Internacional, que pertence a Marçal, com o desafio de correr 21 km.

Bruno, que era corredor amador, era um dos participantes e contou em sua rede social que as pessoas teriam decidido, no dia da corrida, ampliar o percurso de 21 km para 42 km.

“Inventaram de correr 21 km hoje. Tem gente dizendo que vai ser 42 km, eu não sei não”, diz ele em um vídeo (veja abaixo).

A vítima filmou parte do trajeto, que teve entre os participantes o educador físico Marcelo Lopes, treinador de Marçal. No Instagram, Bruno chegou a dizer que precisou parar por um instante porque sentiu um formigamento nos pés.

Depois de completar 15 km de corrida, o jovem teve uma parada cardíaca e foi levado por alguns participantes para o Hospital Albert Einstein. Segundo o irmão da vítima, Rodrigo Teixeira, ele chegou à unidade em estado grave.

“O médico falou que ele chegou praticamente sem vida. Tentaram reanimar, mas não teve como”, afirma.

Rodrigo conta que o irmão estava acostumado a correr no máximo 5 km e que foi ao evento porque era um admirador de Pablo Marçal. Dois dias antes da corrida, o coach disse em seu Instagram que tinha feito uma corrida de 42 km ao lado de Marcelo Lopes.

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“Ele não tinha preparo para fazer esse tipo de corrida”, afirma Rodrigo sobre o irmão. O caso foi registrado no 2° Distrito Policial de Barueri e a polícia aguarda o resultado do laudo pericial para analisá-lo.

Bruno era funcionário da XGrow, empresa da qual Pablo Marçal foi sócio até o ano passado. A Plataforma Internacional, onde o grupo se encontrou para iniciar a maratona, pertence atualmente ao coach.

Em nota, o advogado de Marçal, Tassio Renam, diz que o treino foi “espontâneo e amador, como muitos que acontecem todas as noites pelo Brasil”. Segundo ele, alguns corredores se desafiaram a percorrer os 42 km e outros fizeram trajetos mais curtos. “A maioria chegou a correr entre 15 e 21 quilômetros”.

A defesa do empresário diz, ainda, que lamenta a morte de Bruno, que teria sido uma “fatalidade”, e afirma que está oferecendo o suporte necessário para a família.

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