São Paulo – Policiais civis impediram que um desempregado de 26 anos, suspeito de estuprar a enteada de 3 anos, fosse levado para um tribunal do Primeiro Comando da Capital (PCC), na região do Campo Limpo, zona sul da capital paulista.
O suspeito pelo crime sexual, padrasto da criança, era conduzido por Alex da Silva, de 36 anos, foragido do sistema prisional, onde cumpria pena em regime fechado por tráfico de drogas.
Quando a dupla foi abordada por investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o desempregado confessou que estava sendo levado a um “tribunal do crime” por ter “abusado sexualmente de sua enteada”, segundo consta em relatório policial.
O crime foi registrado como estupro de vulnerável no último dia 31, no 89º DP (Portal do Morumbi).
Crime sexual
Segundo o boletim de ocorrência, a criança passou a reclamar de dores nas partes íntimas, que estavam sangrando, como constatado pela mãe e uma tia. A menina teria afirmado que o “dodói” teria sido feito “pelo titio.”
De acordo com o registro do 89º DP, há uma gravação em que a criança afirma que o padrasto a teria lambido e colocado a mão nas partes íntimas.
O homem, também em depoimento à Polícia Civil, negou. O nome dele não será divulgado para preservar a integridade da vítima.
A prisão de Alex da Silva foi registrada como cárcere privado e porte ilegal de arma e fogo.
Sobre o caso de estupro de vulnerável, o padrasto é investigado ainda como parte do caso, enquanto a polícia avalia as provas já coletadas sobre o crime.