São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo vai ao Rio de Janeiro para ajudar na investigação das mortes de três médicos paulistas ocorridas na madrugada desta quinta-feira (5/10), em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. Um quarto médico foi baleado e está em estado grave.
O secretário da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, e o delegado-geral Artur Dian destacaram uma equipe do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para auxiliar a polícia fluminense a identificar e prender os criminosos.
Os bandidos estavam fortemente armados, saíram de um veículo em frente ao quiosque e atiraram, ao menos, 20 vezes contra os médicos ortopedistas. Os profissionais estavam no Rio para participar de um congresso internacional de ortopedia, que começa nesta quinta e vai até o sábado (7/10).
Quem eram médicos paulistas executados em quiosque do Rio de Janeiro
As vítimas são Marcos Andrade Corsato, 62 anos, Perseu Ribeiro de Almeida, 33, e Diego Ralf Bonfim, 35, todos de São Paulo. Diego era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP). Um quarto médico baleado, Daniel Sonnewend Proença, 33 anos, está internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio, instaurou um inquérito para investigar as execuções. De acordo com a polícia, os criminosos já chegaram atirando e não levaram nenhum pertence das vítimas.
Em nota, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) se colocou à disposição para auxiliar com as investigações.
“O Governo do Estado de São Paulo lamenta a morte dos três médicos paulistas ocorrida na madrugada desta quinta-feira no Rio de Janeiro e se solidariza com familiares e amigos das vítimas. O Estado está à disposição do governo do Rio de Janeiro para colaborar com as investigações”, diz a nota.