Placas: TCM diz que prefeitura recebeu aval para licitação há 9 meses

TCM diz que já se passaram nove meses desde que a Prefeitura de São Paulo recebeu aval para levar em frente licitação das placas

atualizado 23/05/2023 15:17

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Placas tortas na rua Haddock Lobo Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo — O Tribunal de Contas do Município (TCM) informou que já se passaram nove meses desde que a Prefeitura São Paulo recebeu a autorização de levar em frente a licitação para a manutenção de placas de rua. No último sábado, o Metrópoles mostrou que as placas estão danificadas até mesmo em bairros ricos da capital paulista.

Questionada sobre a falta de manutenção das placas, a prefeitura afirmou que o processo de licitação foi iniciado em fevereiro de 2020 e publicado em abril do mesmo ano, mas acabou suspenso pelo TCM em maio daquele ano.

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Placa no cruzamento entre as ruas Augusta com Antonio Carlos
Placa torta na Rua Antonio Carlos
Placas na rua Haddock Lobo
Placa torta na rua Jaguaribe
Secretária Virgínia Martins diante de placa torta suja na rua São Carlos do Pinhal
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Placa no cruzamento da Rua Maranhão com a Avenida Angélica

Fábio Vieira/Metrópoles
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Placa no cruzamento entre as ruas Augusta com Antonio Carlos

Fábio Vieira/Metrópoles
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Placa torta na Rua Antonio Carlos

Fábio Vieira/Metrópoles
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Placas na rua Haddock Lobo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Placa torta na rua Jaguaribe

Fábio Vieira/Metrópoles
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Secretária Virgínia Martins diante de placa torta suja na rua São Carlos do Pinhal

Fábio Vieira/Metrópoles
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Publicitário Henrique Félix, 42 anos, diante de placas tortas na rua Antonio Carlos

Fábio Vieira/Metrópoles
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Placa torta na rua Fradique Coutinho

William Cardoso/Metrópoles
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Placas tortas na rua João Moura

Fábio Vieira/Metrópoles
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Placa torta com indicação da rua Joaquim Antunes

Fábio Vieira/Metrópoles
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Resto de placa na esquina da Rua Iramaia com a avenida Brigadeiro Faria Lima

Fábio Vieira/Metrópoles

O TCM disse que a licitação foi suspensa em razão de 23 irregularidades do edital, que previa um gasto de R$ 22 milhões para o prazo de 12 meses.

Entre as irregularidades, segundo o tribunal, estavam a ausência de justificativas para as quantidades estimadas, a falta de documentos que amparassem a pesquisa de preços, a ausência de fundamentação técnica para os cálculos das composição de preços unitários (CPUs), a inexistência de justificativa para a adoção da mediana como método de cálculo dos preços unitários estimados e as inadequações dos requisitos de qualificação técnica.

O tribunal afirma que autorizou a retomada da licitação em agosto do ano passado porque levou em consideração a informação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de que a licitação era inédita e, por conta disso, não havia contrato ativo para os serviços objeto do pregão.

Segundo o TCM, também foi argumentado que a manutenção emergencial em placas de logradouros que foram danificadas vinha sendo feita por equipes próprias da CET de maneira precária, colocando em risco veículos e pedestres.

Questionada novamente sobre o fato de que desde agosto tem “sinal verde” para tocar a licitação, a prefeitura afirmou nesta terça-feira (23/5), por meio da CET, que atualizou o edital de pregão eletrônico de acordo com os apontamentos do TCM. “Atualmente, está na fase final de pesquisa de preços. A expectativa é que o edital de licitação seja publicado nos próximos 30 dias”, disse em nota.

Relevância

Especialista em tráfego, o engenheiro Ivan Whately afirma que a sinalização é indispensável tanto para orientação do trânsito quanto para informação dos pedestres. “Uma placa de rua mal localizada ou ausente pode ser fator de insegurança pelo transtorno que provoca aos motoristas que precisam saber onde estão e pela necessidade de reflexos rápidos nas manobras pelo viário”, explica.

Whately cita também os danos para a cidade. “O desleixo da prefeitura com a sua manutenção desfigura a cidade e constitui uma falta de respeito com a população”, afirma.

Para o especialista em mobilidade Sergio Ejzenberg, as placas verdes (sinalização de orientação) são mais relevantes, porque ajudam o motorista a se posicionar adequadamente na via e a adaptar a velocidade para as manobras necessárias à direita ou à esquerda. “Mesmo com o advento dos aplicativos que indicam o caminho, a sinalização de orientação continua útil e necessária”, disse.

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