PF indicia amigo apontado como elo de Renato Cariani com o tráfico

Empresário Fábio Spínola, amigo do influenciador fitness, foi indiciado por tráfico de drogas, tráfico equiparado e lavagem de dinheiro

atualizado 29/12/2023 11:23

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RENATO CARIANI E FABIO SPINOLA EM FOTO IDENTIFICADA PELA PF - METRÓPOLES Reprodução do processo

São Paulo — A Polícia Federal indiciou o empresário Fábio Spínola, amigo do influenciador fitness Renato Cariani, por associação por tráfico de drogas, tráfico equiparado e lavagem de dinheiro. Spínola é apontado como o elo entre Cariani e o tráfico.

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O influenciador Renato Cariani, alvo de operação da PF

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Renato Cariani

Divulgação

Cariani, suspeito de desviar insumos para produzir crack, já havia sido indiciado pelos mesmos crimes na semana passada. O indiciamento de Spínola foi divulgado pelo portal G1 e confirmado pelo Metrópoles.

O amigo do influencer já tinha sido preso este ano em outra operação por suposto envolvimento com a venda de entorpecentes. Nesse processo, Spínola foi defendido por Eliseu Minichillo, o mesmo advogado de Pedro Luiz da Silva Soares, o Chacal, acusado de fazer parte da alta cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Spínola deixou a cadeia semanas antes de os policiais apreenderem R$ 100 mil em dinheiro vivo em sua casa, em operação realizada no último dia 12.

Spínola também é apontado como o mantenedor de uma conta falsa de e-mail em nome da AstraZeneca que teria sido criada para forjar um contato entre a empresa de Cariani, a Anidrol, que fica em Diadema, na Grande São Paulo, e o laboratório e justificar transações de R$ 212 mil em dinheiro vivo que chamaram a atenção da Receita Federal. De acordo com a PF, ele seria o intermediador entre a indústria química e os traficantes de droga.

Segundo as investigações, o esquema do qual o influencer faria parte desviou, em seis anos, uma quantidade de substâncias químicas capaz de produzir 15 toneladas de crack. Os produtos valeriam cerca R$ 6 milhões e, de acordo com o delegado Vitor Beppu Vivaldi, as cifras no mercado clandestino poderiam chegar a “valores estratosféricos”.

A PF suspeita que Spínola tenha atuado como um falso representante de multinacionais farmacêuticas para negociar com a Anidrol. Segundo a polícia, ele emitia notas fiscais em nome da empresa de Cariani para maquiar a compra de substâncias químicas usadas na produção de entorpecentes.

 

 

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