Nunes troca chefe da CET após perder prazo para instalar faixas de moto

Mudança ocorre um dia após revelação de que a Prefeitura de SP perdeu o prazo para implantar o projeto, uma das vitrines da gestão Nunes

atualizado 24/08/2023 20:15

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Imagem colorida mostra uma avenida do alto com carros andando em três faixas e, na quarta faixa, pintada na cor azul, andam apenas motos - Metrópoles Prefeitura de São Paulo

São Paulo – A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) trocou o comando da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nesta quinta-feira (24/8). O engenheiro Hemilton Tsuneyoshi assume a direção do órgão no lugar de Jair de Souza Dias.

A mudança ocorre um dia depois de a TV Globo revelar que a Prefeitura de São Paulo perdeu o prazo que tinha para implementar o projeto Faixa Azul para motocicletas em quatro avenidas da capital paulista.

A Faixa Azul é uma sinalização especial no asfalto que serve para separar o trânsito de motocicletas do tráfego dos demais veículos, evitando que os motoqueiros se arrisquem no chamado “corredor” entre os automóveis. Segundo dados da prefeitura, não houve nenhuma morte de motociclistas desde que foram implementadas nesses locais.

O projeto, que é uma das vitrines da gestão Nunes, precisava de uma autorização da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para ir para frente. Com a perda do prazo, a administração municipal precisou pedir uma ampliação do prazo para o Faixa Azul.

Em agosto do ano passado, a Senatran autorizou para que a CET implementasse as faixas exclusivas para motos nas avenidas Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia (que compõem o corredor Norte-Sul), e para as avenidas Rubem Berta e Bandeirantes. Mas o projeto foi implementado apenas na última depois de um ano, que era o prazo para colocá-las em prática.

A Senatran diz que o pedido de ampliação de prazo está em análise. Enquanto não há resposta, a autorização para implementar a faixa azul continua valendo. A prefeitura diz que não vai implementar as faixas exclusivas enquanto não for concedida a ampliação de prazo. Em janeiro, a administração municipal anunciou que pretende implantar 220 quilômetros de faixas exclusivas para motos na cidade.

Em nota, a gestão de Ricardo Nunes afirmou que faixas azuis que deixaram de ser implementadas passam por locais que passaram por obras recentemente: “Os trechos onde elas serão executadas passam por obras importantes para a cidade, como na área do túnel do Anhangabaú e também em locais que abrangem o programa de recapeamento asfáltico”.

Já a Senatran informou que “não há prazo estabelecido para a conclusão da análise de um pedido de autorização. Por se tratar de uma análise individualizada, o prazo de resposta depende da complexidade do projeto apresentado”.

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