Nunes negocia R$ 2,5 bilhões com BNDES para financiar ônibus elétricos

Em reunião com Aloísio Mercadante, Nunes trata de acordo para aquisição de 1.600 ônibus elétricos; diretoria do banco terá de aprovar regras

atualizado 18/10/2023 16:03

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Imagem colorida mostra mesa de reuniões com Aloisio Mercadante, homem branco, calvo, de bigode, terno cinza escuro e camisa branca, conversando com Ricardo Nunes, homem branco, de cabelo e barba pretos, de terno e gravata azuis - Metrópoles Prefeitura de São Paulo

São Paulo — O prefeito Ricardo Nunes (MDB) fechou um acordo com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, para financiar a aquisição de 1.600 ônibus elétricos. O chefe da administração municipal se reuniu com Mercadante no Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (18/10).

O contrato, de R$ 2,5 bilhões, terá de ser aprovado pela diretoria do banco, em reunião marcada para esta quinta-feira (19/10), e pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Fazenda.

Segundo nota da Prefeitura de São Paulo, a meta é que a frota de ônibus da cidade, que é de cerca de 12 mil coletivos, tenha 2.400 veículos elétricos até o fim do ano.

“Para viabilizar o plano municipal de substituição gradual da frota de ônibus movidos a diesel para veículos elétricos, além do empréstimo com o BNDES, a Prefeitura obteve a confirmação de crédito externo de cerca de US$ 500 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Banco Mundial (BIRD)”, diz a Prefeitura, em nota.

“Além da captação internacional de recursos, a Prefeitura deve assinar em breve operações de crédito com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, totalizando um valor de R$ 3,25 bilhões”, completa o documento.

Nunes e Mercadante gravaram um vídeo juntos após a reunião, que foi postado pelo prefeito em suas redes sociais. Na mensagem, Mercadante justificou o investimento nos ônibus elétricos dizendo que a maior parte da frota de coletivos em circulação na América Latina é de produção brasileira e o país precisa migrar essa produção para veículos movidos de forma elétrica.

“É um ônibus que sequestra carbono, que retira ruídos, que vai ter wi-fi, refrigeração, vai trazer as pessoas de volta para andar com mais prazer pelo transporte coletivo”, disse Mercadante.

Já Nunes destacou que, por causa dos custos de operação menores, no longo prazo, do que os ônibus tradicionais, “a cada R$ 1 que usaremos para trocar o diesel pelo elétrico, ganharemos R$ 2 nos próximos 15 anos”.

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