“Não existe acordo para CPI do padre Júlio”, diz líder do governo

Fabio Riva, líder do governo, afirma que pedido de instalação de CPI para investigar trabalho social do padre Júlio terá de entrar na fila

atualizado 04/01/2024 11:11

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Imagem colorida mostra o vereador Fabio Riva, homem pardo, de cabelos pretos, terno cinza e camisa branca, falando no púlpito do plenário da Câmara Municipal Richard Lourenço/Rede Câmara

São Paulo —  O vereador Fabio Riva (PSDB), líder do governo Ricardo Nunes (MDB) na Câmara Municipal, disse nesta quinta-feira (4/1) que ainda não há acordo entre as lideranças partidárias do Legislativo paulistano para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o trabalho assistencial do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua da Igreja Católica.

“A princípio, não existe acordo”, disse Riva, ao afirmar também que a proposta, de autoria do vereador Rubinho Nunes (União), ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), terá de respeitar uma fila de espera para ser analisada pelos demais vereadores.

Segundo Riva, na Câmara Municipal de São Paulo, é comum que os vereadores assinem os pedidos de requerimento de instalação de CPI dos colegas para dar condições de levá-los a votos em plenário. “Mas existe uma ordem cronológica de instalação das CPIs. Para um requerimento ser analisado antes, isso precisa ser votado”, afirmou Riva.

Caso Rubinho apresente um pedido de inversão de ordem, para que a CPI do padre Júlio seja analisada primeiro, esse pedido terá de ser votado pelos 55 vereadores da cidade. Se passar nessa primeira etapa e ficar como a CPI da vez, sua instalação terá de passar por nova votação. As bancadas de oposição, do PT e do PSol, que têm 14 vereadores, já disseram que irão trabalhar para derrubar a proposta.

Riva ressaltou também que, no fim do ano, quando o requerimento de instalação da CPI circulou entre os vereadores, o pedido se referia às organizações não governamentais que atuam na Cracolândia. “Só agora que essa questão do padre Júlio teve destaque.”

Nota da Arquidiocese

A Arquidiocese de São Paulo publicou uma nota nessa quarta-feira (3/1) em que informou acompanhar “com perplexidade” a investigação sobre o trabalho social do padre.

Ao Metrópoles, Rubinho Nunes comentou a nota e reforçou os ataques a Júlio Lancellotti. “Respeito a Arquidiocese e sua posição. Porém lamentavelmente isso mostra que o Lancelotti usa a batina como escudo para ocultar suas atividades. O que ele tanto esconde?”

“São Paulo não cairá no conto do vigário. Ninguém está acima da lei e esse sujeito será investigado como qualquer cidadão ou ONG. A máfia da miséria será exposta”,  completou Nunes.

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