Motoristas de ônibus suspendem greve prevista para esta sexta em SP

Chapa de situação na disputa pelo SindMotoristas suspendeu greve prevista para sexta, na expectativa de audiência na Justiça do Trabalho

atualizado 01/12/2023 3:53

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foto colorida de ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade e causou ameaça de greve - Metrópoles Jéssica Bernardes/ Metrópoles

São Paulo — A greve dos ônibus prevista para esta sexta-feira (1º/12) foi suspensa pelo grupo que aponta ter vencido a eleição do Sindicato dos Motoristas (Sindmotoristas) de São Paulo. Segundo os sindicalistas, a decisão foi tomada após a expectativa da realização de audiência na Justiça do Trabalho.

A greve estava prevista para ter início à meia-noite e seria uma resposta da chapa 4 à decisão judicial de suspender a posse de seu líder, Edvaldo Santiago, que obteve 75% dos votos apurados na eleição dos dias 21 e 22 de outubro. Os integrantes desse grupo desejam reversão dessa liminar.

Santiago é aliado de Cristiano Porangaba, o Crizinho, que afirma ser o atual presidente do sindicato.

Crizinho já foi aliado de José Valdevan de Jesus Santos, o Valdevan Noventa, que se considera atual presidente do Sindmotoristas e foi derrotado na eleição de 22 de outubro, suspensa pela Justiça.

Impacto

Caso os sindicalistas levassem adiante a decisão de realizar a greve, a previsão era que São Paulo teria uma sexta bastante conturbada.

As garagens que têm forte comando do grupo de sindicalistas que prometia parar os ônibus na greve desta sexta-feira (30/11) são responsáveis diretas pelo transporte de aproximadamente 2 milhões de passageiros na cidade de São Paulo — equivalentes a 30% do sistema.

Entretanto, como contam também com diretores e uma base pulverizada por toda a capital, o impacto da paralisação poderia ser muito maior.

Os sindicalistas que convocaram a greve têm grande influência nas garagens das empresas Sambaíba, Santa Brígida, Gato Preto e Metrópole.

Uma paralisação total de Sambaíba, Santa Brígida e Gato Preto afetaria, principalmente, passageiros das zonas norte e oeste da capital, onde as três têm o predomínio das suas operações. É uma faixa que começa no Tucuruvi e vai até o Parque Continental, passando por bairros como Lapa e Pinheiros.

Já a Metrópole atua tanto na zona leste quanto na zona sul — é, por exemplo, responsável pela 4310-10 (E.T.Itaquera/Term. Pq D. Pedro), que leva mais de 24 mil passageiros por dia.

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