São Paulo — Os seis ataques feitos por usuários de drogas da Cracolândia somente nesta terça-feira (11/7) na região central de São Paulo despertaram a preocupação e a revolta dos motoristas de ônibus da capital paulista, que cobram segurança por parte das autoridades.
Um dos tumultos envolvendo ônibus e dependentes químicos aconteceu por volta das 12h20, na Rua Conselheiro Nébias. Um grupo avançou contra um coletivo da linha 8707-10, que faz o trajeto entre o Rio Pequeno, na zona oeste, e o Terminal Princesa Isabel, no Centro.
“Os ataques a ônibus têm sido recorrentes na região central. Nossos companheiros e passageiros estão com medo de transitar sob o risco de serem roubados ou atacados pelos grupos de viciados”, afirmou o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), Cristiano Porangaba, o Crizinho.
Segundo Crizinho, foram solicitadas à Secretaria da Segurança Pública e à Polícia Militar medidas efetivas para cobir os ataques aos ônibus na região central de São Paulo.
O SindMotoristas destaca que as ações seguem sempre da mesma forma, assim que os ônibus param no ponto final, em um semáforo ou para atender passageiros, um grupo se aproxima e dá início ao vandalismo.
Nesta terça, segundo a Secretaria da Segurança Pública, policiais usaram “técnicas de controle de distúrbios” para dispersar o grupo e duas pessoas foram presas. O caso será registrado no 3º DP.