São Paulo – Um homem armado com uma submetralhadora foi morto pela polícia nessa terça-feira (29/8) em confronto com a PM durante um patrulhamento policial pela Operação Escudo, no Sítio Cachoeira, no Guarujá, no litoral de São Paulo.
Com isso, chegou a 24 o número de mortos na ação policial, que foi deflagrada em 28 de julho após o assassinato do PM da Rota, Patrick Bastos Reis, que levou um tiro em serviço pela Vila Julia, na mesma cidade.
O suspeito, de 31 anos, de acordo com o boletim de ocorrência, teria sido flagrado com uma arma longa pendurada no ombro e atirado contra os agentes.
“Com ele foram apreendidos uma submetralhadora, um carregador de munição e um rádio comunicador. Foi solicitada perícia ao local e às armas dos PMs e do suspeito”, diz a Secretaria de Segurança Pública (SSP) em nota.
Ministério Público investiga ações policiais
O Ministério Público de São Paulo investiga denúncias de que houve irregularidades em abordagens policiais que resultaram em mortes na Operação Escudo. As imagens das câmeras acopladas dos agentes estão sendo analisadas pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial.
De acordo com o Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, não há indícios de tortura.
“Não passa de narrativa. Essas narrativas de que houve tortura, que foram executados. Todos os exames do Instituto Médico Legal, as necrópsias não apontam nenhum sinal de violência, muito menos de tortura. É um documento oficial”, disse Derrite em entrevista coletiva no início do mês.
