Mortes cometidas por PMs sobem 31% em dois meses de governo Tarcísio

Governo Tarcísio alega que a piora da letalidade de policiais militares (PMs) está relacionada ao maior número de prisões realizadas

atualizado 04/04/2023 22:53

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Policiais militares de SP Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

São Paulo – As mortes cometidas por policiais militares subiram 31,3% nos dois primeiros meses do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) alega que a piora da letalidade da PM está relacionada ao maior número de prisões realizadas no período.

Segundo dados da SSP, 67 pessoas morreram em supostos confrontos com PMs nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. No mesmo período de 2022, haviam sido 51 mortes decorrentes de intervenção policial no estado.

Em um dos casos, no dia 10 de fevereiro, policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) atiraram contra dois homens que tentavam roubar um casal na Avenida Cecília Lottenberg, na zona sul da capital (vídeo abaixo).

Na ocasião, o secretário Guilherme Derrite usou o Twitter para defender a ação que terminou com um morto: “Ninguém será afastado”.

PMs em serviço

Ao todo, 47 suspeitos morreram em ações de PMs em serviço – índice que representa um aumento de 14,6% em relação às 41 ocorrências de 2022. Só em fevereiro, foram 24 mortes. No ano anterior, haviam sido 18.

Para o major da PM Rodrigo Vilardi, porta-voz da SSP, o aumento está ligado ao maior número de prisões realizadas no período. Segundo a pasta, 25.890 pessoas foram presas neste ano – ou 16,1% a mais do que em 2022.

A proporção entre presos e mortos demonstraria a “legalidade” da atuação policial, afirma o major. “Na atividade policial, quanto maior o número de prisões, maior é a probabilidade de confrontos e de mortes”.

“Mesmo se a gente considerar só casos em que houve confronto, cerca de 14% resultaram na morte de algum criminoso. Na maioria dos casos, a prisão é efetuada.”

PMs de folga

Ainda de acordo com os dados oficiais, PMs de folga se envolveram em 20 mortes nos dois primeiros meses de 2023 – o dobro dos dez casos registrados no ano passado.

Em fevereiro, foram sete ocorrências. Destes, PMs de folga teriam reagido a assaltos em seis casos. “Quatro estavam com a família quando foram atacados”, diz o major.

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