São Paulo – O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realiza nesta segunda-feira (14/8) uma assembleia para decidir se mantém a greve prevista para essa terça (15/8). Os funcionários protestam contra a privatização de linhas de trens e metrô.
Ainda não há uma previsão sobre se a paralisação seria por tempo indeterminado ou por 24 horas. Diretores do sindicato se reúnem com representantes do governo de São Paulo no início da tarde para negociar a possibilidade de cancelar a greve. A assembleia deve ter início às 18h.
Segundo a presidente do sindicato, Camila Lisboa, o principal alvo do protesto é a publicação do edital que prevê terceirização dos serviços de manutenção dos trens da Linha 15 – Prata. O pregão está previsto para 28 de agosto.
“Estamos em uma batalha contra o projeto de privatização de linhas de trens e metrô. Desde que foi eleito, Tarcísio tem dito que pretende privatizar. Esse projeto significa a piora do serviço e o aumento da tarifa. A experiência da ViaMobilidade é um exemplo categórico de que a privatização piora a vida dos passageiros e não economiza dinheiro de estado”, disse ela, em entrevista coletiva.
Linha 15-Prata
A presidente do sindicato também criticou a sinalização da empresa CCR de que pretende recorrer da decisão que cancelou o leilão de concessão da Linha 15 – Prata em 2019.
Segundo ela, a paralisação prevista para amanhã também tem como alvo a demissão de funcionários do monotrilho após um acidente em março. “São coisas que devem ser melhor investigadas em vez de somente punir trabalhadores”.
O sindicato pretende propor que as linhas de metrô e trem de São Paulo funcionem com catraca aberta.