São Paulo – Funcionários do Metrô de São Paulo cruzaram os braços desde 0h desta quinta-feira (23/3). A greve paralisou as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, do Metrô, além da Linha-15-Prata, do Monotrilho.
A paralisação foi aprovada em assembleia da categoria, realizada às 21h desta quarta-feira (22/3). Operadas pela iniciativa privada, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás operam normalmente em São Paulo, de acordo com a empresa Metrô-SP.
“A greve é por tempo indeterminado”, afirma Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, ao Metrópoles. “Estamos abertos a negociação. Até agora, o Metrô não apresentou propostas”.
A categoria ameaça cruzar os braços desde janeiro. As principais reivindicações dos metroviários são a contratação de mais funcionários, por meio de concursos públicos, e o pagamento de recompensas pendentes.
“O Metrô lamenta a decisão do Sindicato de punir a população paralisando o serviço essencial de transporte”, postou a empresa em seu Twitter.
Sem negociação
Segundo o sindicato, os funcionários não recebem Participação nos Resultados (PRs) há três anos. Em troca, querem que o Metrô pague um abono.
Uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) foi realizada nesta tarde para tratar do tema. A entidade alega, no entanto, que o Metrô não levou qualquer proposta para a mesa. “Na prática, a postura encerrou a rodada de negociação.”
