São Paulo – O Metrô de São Paulo enviou uma mensagem ao Sindicato dos Metroviários dizendo que aceita abrir as catracas, sem cobrar tarifa dos passageiros, para que a categoria encerre a greve e retorne ao trabalho nesta quinta-feira (23/3), dando alívio ao caos no transporte público enfrentado pelos paulistanos nesta manhã.
A proposta de abrir catracas havia sido feita pelo Sindicato dos Metroviários na audiência de conciliação com a empresa no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2). A juíza-relatora do caso, Eliane Aparecida da Silva Pedroso, havia acatado a proposta na decisão em que negou uma liminar pedida pelo Metrô para garantir um percentual mínimo de operação de trens nesta quinta.
Será a primeira vez na história que a empresa reagirá desta forma a uma paralisação dos servidores.
“O Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a liberação do funcionamento do sistema nesta quinta-feira com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), de forma a não prejudicar ainda mais a população que depende do transporte”, informa o Metrô, em nota.
“A medida será colocada em prática, condicionada ao retorno imediato de 100% dos funcionários da operação e manutenção, para garantir a segurança dos passageiros. A liberação deve gerar prejuízo dificultando ainda a saúde financeira da empresa”, segue o texto.
“A Companhia reforça que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.”
Em uma postagem no Twitter, a presidente do sindicato, Camila Lisboa, indicou que a categoria iria aceitar a proposta.
VAI TER CATRACA LIVRE NO METRÔ
— Camila Lisboa (@CamilaRDLisboa) March 23, 2023
Esta reportagem está em atualização.
