Mais dois PMs são baleados em Santos: “Estamos em guerra”

Clima de tensão entre a polícia e criminosos aumentou após o assassinato de dois policiais em meio à nova fase da Operação Escudo no litoral

atualizado 07/02/2024 13:46

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Em foto colorida PM com capacete e fardado atira com escopeta calibre 12 - Metrópoles Divulgação/3ºBpchq

São Paulo — Dois policiais militares foram baleados na manhã desta quarta-feira (7/2) na região do Morro de Tetéu, em Santos, no litoral paulista, e foram levados para a Santa Casa da cidade. Segundo a Polícia Militar (PM), um deles morreu.

Um sargento foi ferido na cabeça e seu colega, um cabo, no braço. “Estamos em guerra”, afirmou um policial que acompanha a ocorrência. Os dois PMs estão lotados no Batalhão de Ações Especiais (Baep). Segundo a PM, o cabo atingido no braço foi operado mas não resistiu.

A PM e criminosos estão em clima de tensão na Baixada Santista desde o assassinato do soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) Samuel Wesley Cosmo, no último dia 2/2.

O soldado Samuel foi morto durante uma nova fase da Operação Escudo, deflagrada após a morte de um outro PM, Marcelo Augusto da Silva, em 26 de janeiro, na Rodovia dos Imigrantes.

Até o momento, sete suspeitos morreram em supostos tiroteios com a polícia, durante as buscas pelo autores do homicídio do PM da Rota.

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Soldado da Rota foi o segundo PM morto no litoral paulista neste ano
Soldado Samuel Wesley Cosmo, no batalhão da Rota na capital paulista
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PM decretou luto pela morte do policial da Rota no litoral

Reprodução/Polícia Militar
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Soldado da Rota foi o segundo PM morto no litoral paulista neste ano

Reprodução Redes Sociais
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Soldado Samuel Wesley Cosmo, no batalhão da Rota na capital paulista

Reprodução/Redes Sociais

Primeira fase da operação

Em julho do ano passado, a PM deflagrou a primeira fase da Operação Escudo, após o assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, durante patrulhamento na comunidade Vila Julia, no Guarujá. Essa foi a primeira morte de um PM da Rota desde 1999. A operação durou 40 dias e resultou em 28 mortes de suspeitos.

Menos de uma semana após a morte de Patrick Reis, os três suspeitos estavam presos. Erickson David da Silva, o “Deivinho”, foi apontado como o atirador; o irmão dele, Kauã Jazon da Silva, como informante sobre a movimentação das viaturas na comunidade; e Marco Antônio, o “Mazzaropi”, como o responsável pela venda de drogas na “biqueira”.

Conforme detalhado pelo Metrópolesa ordem para que eles se entregassem teria partido do PCC, incomodado com os prejuízos que o policiamento ostensivo estaria causando para o tráfico de drogas na região.

Antes de se entregar, Deivinho gravou um vídeo em que pedia para o governador Tarcísio de Freitas e para o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, pararem com a “matança”. Em áudio obtido pelo Metrópoles, um homem dá instruções a ele sobre como o vídeo deveria ser gravado.

“Antes de se entregar, faz um vídeo mostrando só o rosto, cita o [Guilherme] Derrite, secretário de Segurança Pública do estado, cita também o governador do estado, Tarcísio Freitas, para acabar com o massacre no Guarujá, que o que está acontecendo é covardia”, diz o homem na gravação.

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