São Paulo – A Livraria Cultura do Conjunto Nacional, localizada na Avenida Paulista, fechou as portas de forma definitiva nessa segunda-feira (26/6). Em maio, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a falência do grupo.
A empresa operava amparada em uma liminar enquanto aguardava que a Justiça reconsiderasse a decisão. O pedido, entretanto, foi negado pelo juiz Franco de Godoi em 17 de maio. O magistrado entendeu que não há dúvida sobre a inviabilidade econômica do grupo.
O processo de recuperação judicial se estendia por mais de quatro anos, desde que a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível decidiu aceitar o pedido de proteção contra a falência da empresa do livreiro Pedro Herz.
Na época, a livraria, inaugurada em 1969, já alegava estar em crise econômico-financeira e havia informado dívidas no valor de R$ 285,4 milhões.
Em 2020, a Justiça rejeitou pedido de mudança no plano de recuperação da empresa, e apontado que a falência poderia ser decretada. O site da loja foi retirado do ar.
A Livraria Cultura, que já chegou a contar com 13 unidades no país, tem hoje apenas uma loja física, em Porto Alegre (RS), e mantém suas operações pelos canais digitais.