Lágrimas e abraços de jovens marcam velório de estudante morta

Estudante de 17 anos foi morta durante ataque a escola na zona leste de São Paulo; atirador deve passar por audiência de custódia nesta 3ª

atualizado 24/10/2023 12:25

Compartilhar notícia
foto colorida de movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna - Metrópoles Leonardo Amaro/Metrópoles

São Paulo —Parentes e amigos de Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, participaram, na manhã desta terça-feira (24/10), do velório da estudante, morta com um tiro na cabeça durante ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da capital, na segunda-feira (23/10). Ainda transtornados com a tragédia, familiares da adolescente não quiseram dar entrevista.

O acesso ao Funeral Leste, onde o velório foi realizado, foi restrito à família e aos amigos. O corpo de Giovanna deixou o local por volta de 11h10 (veja abaixo) em direção ao Cemitério Nossa Senhora do Carmo, na Vila Curuçá, em Santo André.

Muitos jovens marcaram presença no velório. Muitos choravam e se abraçavam. Um grupo se concentrou na área externa, ao lado do estacionamento, em silêncio.

9 imagens
1 de 9

Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

Leonardo Amaro/Metrópoles
2 de 9

Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP

Leonardo Amaro/Metrópoles
3 de 9

Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

Leonardo Amaro/Metrópoles
4 de 9

Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

Leonardo Amaro/Metrópoles
5 de 9

Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

Leonardo Amaro/Metrópoles
6 de 9

Velório da estudante Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola na zona leste

Leonardo Amaro/Metrópoles
7 de 9

Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

Leonardo Amaro/Metrópoles
8 de 9

A adolescente morta durante ataque a escola

Reprodução/Instagram
9 de 9

Cartaz com informações sobre o funeral da estudante Giovanna Bezerra da Silva, morta durante ataque a escola na zona leste

Reprodução

Professores da escola estadual também participaram do funeral. Por causa do forte esquema se segurança, alguns amigos da família enfrentaram dificuldade para entrar no velório. Vizinhos também quiseram prestar homenagens, mas foram barrados.

Os amigos da estudante programaram, para as 15h desta terça-feira, uma homenagem em frente à Escola Estadual Sapopemba.

Quem era a vítima

Giovanna havia conseguido seu primeiro emprego há um mês, gostava de jogar vôlei e sonhava em ser advogada.

Os pais da adolescente ficaram extremamente abalados com a tragédia e mal conseguiam falar sobre o caso, segundo Reinaldo Lopes, vizinho da família. Ao Metrópoles, ele disse que a aluna assassinada dentro da escola era “adorável”.

Giovanna era a caçula de um casal de irmãos e havia acabado de receber seu primeiro salário, como auxiliar de escritório, o que era motivo de orgulho para todos que acompanhavam seu crescimento.

A estudante costumava esperar os amigos sentada em um banco na frente de sua casa para ir à escola. Aplicada, era considerada uma ótima aluna. “Foi uma fatalidade, a gente entende isso. Estava na frente do atirador e não era o alvo. Eram vários alvos. E acabou acontecendo”, afirmou o vizinho.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretou luto oficial de três dias pela morte da adolescente.

Como foi o ataque

O ataque à escola estadual da zona leste ocorreu na manhã dessa segunda-feira. O atirador, um estudante de 16 anos do 1º ano do Ensino Médio, foi contido pela coordenadora pedagógica da escola e apreendido pela polícia minutos após o crime. Segundo alunos e o advogado dele, o adolescente sofria bullying por ser homossexual.

Câmeras de segurança da escola estadual registraram a chegada do adolescente armado com um revólver calibre 38, por volta das 7h30. Ele invade uma sala de aula e ameaça os estudantes, que gritam e saem correndo.

Com um tiro à queima-roupa, ele atinge a nuca de Giovanna no momento em que ela se preparava para descer uma escadaria. Outras duas alunas de 15 anos são baleadas — uma com um tiro na clavícula e outra na região do abdômen. Um quarto estudante fica ferido na mão após quebrar uma janela para fugir do ataque.

A Polícia Civil havia informado, inicialmente, que um segundo estudante estaria envolvido no crime e que ele teria fugido. No fim do dia, no entanto, essa versão perdeu força. Até o momento, segundo as investigações, as evidências são de que o adolescente agiu sozinho.

O atirador foi encaminhado para uma unidade da Fundação Casa. Ele deve passar pela audiência de custódia nesta terça-feira.

 

 

 

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar
Sair da versão mobile