Justiça denuncia por feminicídio homem que matou e esquartejou mulher

Segundo a Justiça, Wellington vai responder por feminicídio, com agravante de motivo fútil e ocultação de cadáver

atualizado 17/08/2023 13:01

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Imagem colorida mostra uma faca com cabo preto embalada em envelope plástico, em cima de capô de carro da Polícia Civil - Metrópoles Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – A Justiça acatou, na tarde desta quarta-feira (16/8), a denúncia por feminicídio contra o homem que confessou ter matado e esquartejado a mulher no interior de São Paulo.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e aceita pelo juiz Milton de Oliveira Sampaio Neto, da Comarca de São José dos Campos.

Elenita Jesus de Lima, de 27 anos, foi dada como desaparecida pela família, após ficar 12 dias sem fazer contato com ninguém. No dia 7 de agosto, ela foi encontrada morta por policiais em um rio no bairro Novo Horizonte, na cidade de Guaratinguetá — a mais de 80 km de onde foi vista pela última vez, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Nas investigações, a Polícia Civil descobriu que ela foi morta pelo companheiro Wellington de Souza Rodrigues Barros, de 30 anos. Ele já tinha passagens pela polícia por maus-tratos a animais e denúncias de caça ilegal. A polícia afirma também que o homem devia a agiotas.

Em depoimento após ser preso, ele confessou o assassinato da mulher, com quem mantinha um relacionamento por três anos, e disse que estava embriagado quando cometeu o crime.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a polícia encontrou uma machadinha usada no assassinato, o corpo da vítima e também um carro abandonado que havia sido usado pelo homem para transportar o corpo em buscas no imóvel onde a vítima morava e no riacho.

Wellington vai responder por feminicídio, com agravante de motivo fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver. Ele passou por audiência de custódia no dia 8 de agosto e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, devendo seguir preso durante as investigações do crime.

A vítima trabalhava como empregada doméstica e tinha dois filhos, que foram localizados pela polícia após a prisão do padrasto e agora estão sob a tutela de familiares da mãe.

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