Jovem morta carbonizada era espancada por ex-namorado, diz família

Jovem de 22 anos encontrada morta na própria casa relatava à família rotina de agressões e tinha medida protetiva contra ex-namorado

atualizado 13/07/2023 17:01

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Arquivo pessoal

São Paulo —  Débora Almeida Monteiro, a jovem de 22 anos que foi encontrada morta carbonizada dentro da própria casa, era frequentemente agredida pelo ex-namorado, afirmou a mãe da vítima, Laura Cândida de Almeida.

O caso aconteceu na madrugada dessa quarta-feira (12/7). A residência da jovem, na Vila Maria, zona norte de São Paulo, foi incendiada.

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Débora Almeida, de 22 anos, morreu carbonizada dentro de casa
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Segundo a mãe, Débora manteve um relacionamento de 5 anos com Allan Neves Anastacio, de 21 anos, suspeito de feminicídio. Há dois meses, a Justiça concedeu medida protetiva para a jovem contra o ex-namorado.

Laura disse ao Metrópoles que a filha relatava constantes agressões durante o relacionamento. “Ele batia muito nela. Uma vez, ele entrou pela janela da casa e deu uma ‘surra’ nela. Ela me contou que estava dormindo no momento”, afirmou.

A Polícia Civil resgatou o registro de uma ocorrência na qual a vítima foi alvo de agressões e ameaças de morte “por parte de um ex-companheiro”, que teria invadido a casa de Débora para agredi-la.

As agressões aconteciam com socos e chutes, e o ex-namorado chegava a bater em Débora “com capacete, com carregador de celular”, disse a mãe.

Em um áudio obtido pelo Metrópoles, o suspeito diz que a vítima “merecia bem mais”. “Ela teve sorte que eu tive dó de dar umas ‘capacetadas’ nela. Porque meu capacete vale bem mais que ela”, afirma o suspeito, referindo-se a jovem como “uma praga” (ouça).

Jovem se recuperava

Laura ainda revela que, recentemente, a filha estava se recuperando de um acidente de moto. A mãe supõe que essa condição dificultou uma possível defesa de Débora.

A vítima tinha alugado a casa e se mudado há apenas um mês. Testemunhas disseram à polícia que viram o investigado deixando a casa da jovem antes da confirmação do crime.

O Instituto Médico Legal (IML) conseguiu identificar as digitais de Débora apenas nesta quinta-feira (13/7). O caso está sendo investigado pelo 90° DP, no Parque Novo Mundo.

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