Jair Bolsonaro doa R$ 100 mil a viúva de soldado da Rota morto no Guarujá

Ex-presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o assunto; PM foi assassinado no dia 27 de janeiro e crime deu início à Operação Escudo

atualizado 10/08/2023 19:36

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São Paulo – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) doou R$ 100 mil para a viúva de Patrick Bastos Reis, soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), assassinado no dia 27 de julho no Guarujá, litoral paulista.

A informação foi divulgada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, em uma rede social. Seu pai não se manifestou sobre o assunto em suas páginas até o momento.

“Parabéns ao presidente Jair Messias Bolsonaro pela iniciativa de doar R$ 100 mil para a viúva do soldado da PMESP da Rota Patrick Bastos Reis, assassinado na operação na Baixada Santista no dia 27 de julho”, escreveu o senador.

A reportagem não conseguiu contato com a viúva do militar. O espaço segue aberto para manifestações.

O crime

Patrick foi morto durante uma ação na biqueira da Seringueira, no Guarujá, no litoral paulista, no dia 27 de julho. Na ocasião, uma viatura da Rota foi recebida a tiros ao manobrar nas proximidades da boca de fumo.

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Laudo necroscópico do PM Patrick Bastos Reis, da Rota

Reprodução/Polícia Civil
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Soldado da PM Patrick Bastos Reis, morto com um tiro no tórax no Gaurujá (SP)

Reprodução/Metrópoles
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Reprodução
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Policiais da Rota baleados no Guarujá foram socorridos no Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária

Reprodução
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Denunciados por participação na morte de PM da Rota no Guarujá: Erickson David da Silva, Kauã Jazon da Silva e Marco Antonio, o Mazzaropi

Arte/Metrópoles

Para a Polícia Civil, o autor do tiro que matou o policial é Erickson David da Silva, o Deivinho, de 28 anos, que atuaria como “segurança” da boca de fumo. Apesar de admitir estar no local na hora do crime, ele nega que tenha apertado o gatilho.

Marco Antônio de Assis Silva, 26, o “Mazaropi”, e Kauã Jazon da Silva, 20, que é irmão de Deivinho, também foram indiciados. Segundo a investigação, eles “dividiam as funções e nada fizeram para conter a ação de Deivinho”.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acatou a versão policial e ofereceu denúncia contra os três homens na segunda-feira (7/9). Entretanto, a promotoria pediu uma série de diligências, como a realização de confronto balístico.

O MPSP mandou, ainda, a polícia fazer perícia no local para descrever “de onde os tiros foram disparados, posição dos suspeitos, posição da viatura, visibilidade dos envolvidos”.

A juíza Denise Gomes Bezerra Mota, da 1ª Vara Criminal do Guarujá, considerou que havia indícios de autoria, aceitou a denúncia do MPSP e concordou em manter os três acusados presos preventivamente.

“A estreita ligação dos réus com a criminalidade evidenciam a periculosidade real que coloca em risco a ordem pública”, escreveu a magistrada. “Restou demonstrada nos autos a existência de uma associação armada que atuava na biqueira da Silveira, voltada para a prática dos crimes de tráfico de drogas”.

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