Irmãos são condenados por matar família no ABC; penas somam 121 anos

Irmãos mataram e queimaram família no ABC em 2020, com a ajuda da filha do casal; durante julgamento, eles confessaram participação no crime

atualizado 18/10/2023 8:17

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São Paulo – Os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos foram condenados pela Justiça, na madrugada desta terça-feira (22/08), por matar e queimar uma família no ABC em janeiro de 2020. Durante o julgamento, os dois já haviam confessado participação no crime.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a pena imposta a Juliano foi de 65 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado. Já a de Jonathan foi de 56 anos, dois meses e 20 dias. Somadas, as sentenças chegam a 121 anos.

Os dois irmãos foram condenados pelo homicídio qualificado do empresário Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, sua esposa, Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40 anos, e o filho deles, o estudante Juan Victor Gonçalves, de 15 anos. Eles também foram sentenciados pelos crimes de ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa.

O crime ainda teve a participação de Anaflávia Martins Gonçalves, filha mais velha do casal, Carina Ramos de Abreu, então namorada de Anaflávia, e Guilherme Ramos da Silva, vizinho da família assassinada. Todos eles foram condenados em junho, e cumprirão penas que, somadas, chegam a 192 anos em regime fechado.

Como foi o crime

A família foi morta com golpes na cabeça durante um assalto na casa em que moravam, em um condomínio fechado em Santo André.

O grupo entrou na residência da família, com a ajuda de Anaflávia, para roubar R$ 85 mil que estariam num cofre. Como o dinheiro não foi encontrado, eles decidiram roubar pertences e matar as vítimas.

“As rés Anaflávia e Carina agiram por cobiça, pretendendo alcançar o patrimônio das vítimas. Quanto aos acusados Jonathan, Juliano e Guilherme, a prova oral indica que agiram mediante promessa de recompensa”, escreveu o juiz que analisou o caso em decisão de 2022, que levou os acusados a júri.

Anaflávia foi condenada a 61 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão, em regime inicial fechado. Carina recebeu pena de 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado. Já Guilherme foi sentenciado a 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, também em regime fechado.

O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa dos irmãos Juliano e Jonathan. O espaço segue aberto para manifestação.

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