Irmã de Zanin diz ter medo de passear com cães após agressão: “Trauma”

Caroline Zanin afirma que suspeito chutou animais "como se nada fosse acontecer com ele"; homem foi identificado pela Polícia Civil de SP

atualizado 19/10/2023 12:00

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Imagem colorida de câmera de segurança mostra mulher de vestido branco, irmã de Cristiano Zanin, acuada na parede, em uma rua residencial, com homem chutando ela e seus cães - Metrópoles Reprodução

São Paulo – A advogada Caroline Zanin, irmã do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirma estar com medo de passear com seus cachorros novamente após a agressão que sofreu em frente ao prédio em que mora, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. A mulher diz estar traumatizada.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem, identificado como Rogério Cardoso Júnior, de 64 anos, dá diversos chutes contra os animais. Caroline foi atingida na perna. Nessa quarta-feira (18/10), ela foi até o 23º Distrito Policial da capital para fazer o reconhecimento do suspeito.

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Imagem aproximada do rosto do agressor

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Imagem mostra rosto do agressor de Caroline Zanin

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Imagem do momento em que Caroline Zanin é agredida

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“Isso não pode acontecer. Não pode existir uma violência dessa contra uma mulher ou contra um animal de jeito nenhum. Em que mundo a gente vive? Um cara faz isso e sai como se nada tivesse acontecido. É lamentável. Eu fico até com medo de passear com meus cachorros outra vez. Foi um trauma”, diz Caroline ao Metrópoles.

A advogada afirma que, ao contrário do que disse o suspeito à polícia, os cachorros, da raça corgi, não o morderam.

“Eu estava vindo superdistraída, contente, tinha acabado de tomar um café. Quando eu vi, ele já me olhou e falou: ‘Vou chutar você e seus cachorros’. Os cachorros não tinham feito nada para ele”, diz.

Assista:

 

Suspeito é vizinho

O representante comercial Rogério Cardoso Júnior mora na mesma quadra que a advogada, a menos de 100 metros. Apesar disso, ela diz que não o conhecia. “Eu nunca o tinha visto. Foi a primeira vez. E olha que eu passeio muito com os cachorros”, diz Caroline.

A advogada afirma, ainda, que foi agredida “por ser mulher” e que, em um primeiro momento, não acredita que a violência tenha tido motivação política.

“Penso que foi uma violência porque sou mulher. Se fosse um homem, ele não faria isso comigo e com os meus cachorros”, afirma.

Irritação com latidos

Para a polícia, Rogério Cardoso Júnior teria agredido Caroline após se irritar com o latido dos cachorros. Segundo a advogada, eles não morderam o suspeito.

“São dois corgis pequenininhos, dóceis. Eles não mordem nem uma mosca. As câmeras de segurança desmentem essa tese dele.”

O caso foi registrado no 23º DP como lesão corporal e maus-tratos contra animais. Até agora, o suspeito foi ouvido apenas informalmente. A Polícia Civil não informou quais são os próximos passos da investigação.

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