Implante de penas salva e devolve aves silvestres para a natureza

Corujinha-do-mato foi resgatada, em janeiro, sem 40 penas de voo nas duas asas, e o implante de penas devolveu à ave capacidade de voar

atualizado 17/04/2023 14:30

Compartilhar notícia
Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível Divulgação/ Semil

São Paulo – O implante de penas já salvou e devolveu para a natureza cem aves no estado de São Paulo. Esse animais silvestres foram resgatados pelo Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres (Cetras), que fica no Parque Ecológico do Tietê, na capital paulista.

O implante de penas é usado, principalmente, em aves de rapina, como gaviões. No Cetras, órgão da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), entretanto, o procedimento já foi usado em 19 espécies, nos últimos 11 anos, como papagaios, periquitos, araras, maracanãs, jandaias, caturritas, cacatuas, calopsitas, tucanos e pica-paus, jacus, jacutingas, urus perdizes e urutaus.

Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível. Cada animal pode receber entre três e 37  novas penas, de acordo com a espécie e o tipo de acidente.

3 imagens
1 de 3

Corujinha-do-mato foi resgatada, em janeiro, sem 40 penas de voo nas duas asas e o implante de penas devolveu capacidade de voar para a ave

Divulgação/ Semil
2 de 3

Por meio da técnica, uma nova pena é colocada em uma haste, leve e flexível

Divulgação/ Semil
3 de 3

Cada animal pode receber entre três e 37  novas penas, de acordo com a espécie e o tipo de acidente

Divulgação/ Semil

 

A maioria, 85%, tem ferimentos que foram causados por interferência humana. O Cetras também atende animais que foram resgatados por voluntários e levados até o local.

“A maior parte dos animais que recebem o implante perdeu as penas por corte, por más condições de cativeiros domésticos irregulares ou, ainda, por conta de transporte e manejo inadequados. Há, ainda, animais que chegam ao centro com penas danificadas por conta de acidentes com linhas de pipa e armadilhas com cola para roedores”, diz Lilian Sayuri Fitorra, diretora do Cetras.

Após ser mantida em cativeiro por três meses, uma corujinha-do-mato (Megascops choliba) foi resgatada, em janeiro, sem 40 penas de voo nas duas asas. O implante devolveu a capacidade de voar e a ave segue em processo de reabilitação.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar
Sair da versão mobile