GCM é preso suspeito de torturar e matar mulher em frente à família

Comparsa do guarda civil municipal também foi preso por envolvimento no homicídio; ambos seguem encarcerados em cadeia do interior de SP

atualizado 05/07/2023 18:23

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Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – Um guarda civil municipal (GCM) de Araçariguama, interior de São Paulo, foi indiciado junto com outro homem sob a suspeita de torturar e matar uma mulher, dentro de sua casa e na frente de familiares da vítima, em São Roque, também no interior paulista.

O crime ocorreu no fim da tarde de 14 de junho. Irmãs e um tio de Evelin Bruna de Oliveira, 29 anos, que estavam na residência, afirmaram à Polícia Civil que o GCM Luis Henrique Elói dos Santos chegou ao local acompanhado de Rodolfo da Silva de Oliveira.

Segundo a polícia, o guarda entrou na casa e passou a agredir a vítima, enquanto seu comparsa permaneceu em frente ao imóvel, com uma arma, para impedir que outras pessoas entrassem.

Em seguida, Rodolfo teria entregado a arma ao GCM, que atirou contra a vítima. Evelin chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. A dupla fugiu após o crime.

Segundo relatório do delegado Acácio Leite, da Delegacia Seccional de Sorocaba, enquanto agredia Evelin, o guarda teria dito que agia motivado pelo suposto roubo de um objeto, não especificado, ocorrido cinco anos atrás.

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Polícia também apreendeu munições na casa do GCM

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Delegados Acácio Aparecido Leite (esq.) e José Humberto Urban Filho

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Delegados Acácio Aparecido Leite (esq.) e José Humberto Urban Filho

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Arma supostamente usada no crime. Ela passará por perícia

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No dia seguinte ao homicídio, Rodolfo foi preso. Ele teria confessado o crime e também apontado a participação do guarda.

Um mandado de prisão temporária foi expedido contra o GCM, que se entregou na delegacia no último dia 23. Ele apresentou a provável arma utilizada no crime. Na casa de Luis Henrique, policiais apreenderam munições de diversos calibres.

A dupla foi reconhecida formalmente por todas as testemunhas e indiciada por homicídio qualificado por motivo torpe, tortura, meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Ambos estão presos na Cadeia Pública de Capão Bonito, também no interior paulista.

A defesa deles não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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