Febre maculosa matou dentista em SP; morte de namorado está sob análise

Instituto Adolfo Lutz confirmou causa da morte da dentista Mariana Giordano; amostra do namorado, o piloto Douglas Costa, segue em análise

atualizado 13/06/2023 8:44

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Reprodução/Redes sociais

São Paulo –  A  Secretaria de Estado da Saúde informou que os exames realizados no Instituto Adolfo Lutz confirmaram o diagnóstico de febre maculosa na dentista Mariana Giordano, 36 anos. Ela morreu subitamente no último dia 8, após ser internada com febre e dores de cabeça, sintomas que começaram cinco dias antes.

Mariana e o namorado, o piloto Douglas Costa, 42, tinham viajado para áreas rurais de Campinas e, posteriormente, a Monte Verde (MG). Ele apresentou os mesmos sintomas, também foi internado e morreu no mesmo dia. As amostras de Douglas chegaram ao Adolfo Lutz nessa segunda-feira (12/6) e estão em análise.

A dentista estava internada em São Paulo. Segundo relatos da paciente, ela notou marcas de picada de inseto em seu corpo após a breve viagem a Campinas antes de começar a desenvolver os sintomas. Na semana seguinte, ela e o namorado viajaram a Monte Verde (MG). Os sintomas surgiram no segundo dia de estadia.

Douglas foi internado com o mesmo quadro de Mariana em Jundiaí, no interior de São Paulo. Ele morreu por volta de 12h do dia 8 e, Mariana, às 16h do mesmo dia.

A morte de Mariana foi a 4ª confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde este ano. No total, 10 casos da doença foram registrados no estado em 2023.

A doença

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta. Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, há pouquíssimos registros na região metropolitana da capital dada a urbanização da área. No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas áreas mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Os municípios de Campinas e Piracicaba são, hoje, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença.

A secretaria reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.

As regiões onde existe transmissão de febre maculosa no estado de São Paulo podem ser encontradas em mapas interativos no formato de QR code, no site do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) ou em publicações como o Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA).

 

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