Exército cria disque-denúncia para tentar achar últimas armas furtadas

Para receber informações e recuperar as últimas 4 das 21 armas furtadas do Arsenal de Guerra, Exército criou canal 0800 358 0005

atualizado 26/10/2023 19:49

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PF polícia federal Exército Divulgação/Polícia Civil de SP

São Paulo – O Comando Militar do Sudeste (CMSE) criou um disque-denúncia para tentar encontrar quatro das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo, que ainda estão desaparecidas.

Segundo o CMSE, o número para informações sobre os armamentos furtados é o 0800 358 0005. As denúncias são de caráter anônimo.

O furto das 13 metralhadoras calibre .50, que podem derrubar aeronaves, e de oito calibre 7,62, que perfuram veículos blindados, foi revelado pelo Metrópoles. A ação criminosa teria ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro e só foi descoberta no último dia 10 de outubro, durante inspeção no quartel.

Até o momento, 17 metralhadoras foram recuperadas – oito no Rio de Janeiro e nove no interior de São Paulo. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite, o armamento tinha como destino a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), do Rio.

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Armas encontradas pela Polícia Civil de São Paulo no sábado (21/10) estavam enterradas em lamaçal

Divulgação/Polícia Civil
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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas

Divulgação/Polícia Civil de SP
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Militares em treinamento

Divulgação/Exército Brasileiro

Prisão

O CMSE pediu a prisão preventiva de seis militares suspeitos de envolvimento no furto das metralhadoras. O Exército também aplicou “punição disciplinar” a outros 17 militares por “falha de conduta” na fiscalização do armamento.

Os seis militares com pedido de prisão preventiva são investigados criminalmente, já tiveram os sigilos bancário e telefônico quebrados pela Justiça Militar e podem pegar até 27 anos de prisão.

Já os 17 militares que foram presos administrativamente estavam no grupo de 20 alvos de apuração disciplinar por negligência no controle do armamento. Eles ficarão presos no quartel de 1 a 20 dias.

A principal linha de investigação aponta que um cabo que era motorista do ex-diretor do Arsenal de Guerra, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, teria usado o carro oficial para levar as armas para fora do quartel. Batista, que não é formalmente investigado, foi exonerado do cargo e será transferido de unidade.

Em entrevista coletiva concedida no último domingo (22/10), o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Sudeste, afirmou que havia praças e oficiais na relação de suspeitos que seriam “punidos ou por ação ou por inação”.

Assim que o crime foi descoberto, todo o quartel – cerca de 480 militares – foi retido para que o Exército ouvisse depoimentos e reduzisse a quantidade de suspeitos envolvidos no episódio. O aquartelamento foi encerrado na última terça-feira (24/10).

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