SP amplia estrutura para atender mulheres contra assédio no Carnaval

Secretaria afirma que 6 mil policiais vão atuar no Carnaval; tenda para atendimento contra assédio às mulheres foi instalada na capital

atualizado 07/02/2024 16:11

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Três policiais militares fardadas estão de pé em frente a uma tenda de atendimento à vítimas de assédio Reprodução/ SSP-SP
Todas as delegacias de polícia de São Paulo vão receber reforço para o atendimento às mulheres durante o Carnaval, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O órgão afirma que ao todo, 6 mil policiais civis foram escalados para atuarem no período no acolhimento às vítimas de violência doméstica e crimes sexuais.
Segundo a SSP, o serviço já foi implantado no pré-carnaval, no último fim de semana, nos dias 3 e 4 de fevereiro.

Delegacias de Defesa da Mulher

O estado de São Paulo tem 11 Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). Na capital paulista são sete unidades, e quatro no interior e litoral: Barueri, Sorocaba, Santos e Campinas.
Em outros 77 municípios, a Polícia Civil conta com salas DDM funcionando 24 horas, em um espaço instalado dentro dos plantões policiais. Nesses locais, o atendimento é feito por videoconferência exclusivamente por equipes especializadas. Nas outras 63 demais cidades paulistas em que há plantão, o acolhimento é feito pelos policiais em serviço.
A secretaria promete incremento no serviço até o final de 2024. “Esse é um compromisso que temos para ampliar a proteção das mulheres e, ao mesmo tempo, incentivar as denúncias para que a Polícia Civil possa investigar cada caso”, afirmou o secretário da SSP, Guilherme Derrite.

Tenda atende casos de importunação sexual 

Outra medida adotada para proteger as vítimas de crimes sexuais que irão aproveitar os dias de Carnaval são as tendas para acolhimento, montadas na capital paulista, na região dos megablocos. A iniciativa estreou no último sábado (3).
As tendas ficarão disponíveis durante todos os dias de folia, com a presença de policiais militares mulheres que foram capacitadas para oferecer suporte e devido acolhimento às vítimas de crimes.
“A abordagem é a mais sensível possível, por causa da situação que não é fácil para a vítima. Vamos conversar sobre o que aconteceu e verificar a situação para prosseguir com a ocorrência”, explica a responsável pelo policiamento no Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital, capitão Daniella Okada. A região é um dos circuitos dos megablocos, concentrando milhares de pessoas durante os oito dias de Carnaval.
Segundo a SSP, as tendas estão montadas nos seguintes endereços: Avenida Pedro Álvares Cabral (em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo); Avenida Faria Lima; Avenida Paulo VI; Avenida Marquês de São Vicente; Rua dos Pinheiros e Rua Henrique Schaumann.
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