Escola onde aluna foi morta em ataque retoma as aulas nesta 2ª feira

Governo promete plantão com psicólogos para acompanhar retorno dos alunos da Escola Estadual Sapopemba, duas semanas após ataque

atualizado 06/11/2023 6:22

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Imagem colorida da fachada da Escola Estadual Sapopemba, onde houve ataque a tiros que matou aluna de 17 anos na zona leste de Sâo Paulo - Metrópoles Marcelo S. Camargo/Governo de SP

São Paulo – As aulas na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da capital paulista, serão retomadas nesta segunda-feira (6/11), duas semanas após o ataque a tiros que matou uma aluna de 17 anos, com um plantão psicológico para acompanhar o retorno dos estudantes e um vigilante de segurança privada.

Os psicólogos que farão o plantão na escola, que tem cerca de 1.800 estudantes, são do programa Psicólogos na Escola, uma das iniciativas do governo estadual após o primeiro atentado ocorrido neste ano, em março, na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, e do Centro de Referência e Apoio à Vítima, da Secretaria da Justiça e Cidadania.

A Secretaria Estadual da Educação afirmou que fará rodas de conversa e apresentações de dança, teatro e música na escola, sob supervisão de profissionais do Conviva, um programa voltado para a melhoria da convivência escolar.

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Movimentação de policiais e imprensa nos arredores da Escola Estadual Sapopemba, onde ataque a tiros deixou aluna morta

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Fachada da Escola Estadual Sapopemba, onde ataque a tiros deixou aluna morta

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Atirador invadiu escola estadual em Sapopemba, matou aluna e feriu outros dois

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Nas duas semanas em que ficou fechada, com as aulas suspensas, a Escola Estadual Sapopemba recebeu reparos e reforma da quadra no valor de R$ 900 mil, custeadas pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão do governo paulista.

Além disso, a escola passará a contar com um segurança particular contratado pelo governo, que estará armado com cassetete.

Aulas à distância

Parte dos estudantes e da comunidade escolar são contrários ao retorno às aulas de forma presencial e preferiam que a escola adotasse um modelo de ensino à distância, similar ao que foi usado ao longo da pandemia de Covid-19.

Esse grupo fez circular um abaixo-assinado que recolheu 11 mil assinaturas reivindicando as aulas remotas. O Metrópoles questionou a secretaria sobre a reivindicação, mas o governo não respondeu sobre ela.

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Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

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Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP

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Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

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Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

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Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

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Velório da estudante Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola na zona leste

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Movimentação de pessoas no velório de Giovanna Bezerra da Silva, morta em ataque a escola em SP; na foto, de bengala, o avô de Giovanna

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A adolescente morta durante ataque a escola

Reprodução/Instagram
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Cartaz com informações sobre o funeral da estudante Giovanna Bezerra da Silva, morta durante ataque a escola na zona leste

Reprodução

Ataque a escola

Na manhã do dia 23/10, uma segunda-feira, um estudante de 16 anos entrou na Escola Estadual Sapopemba armado com um revólver calibre 38 do pai para cometer um atentado. Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morreu com um tiro na nuca, disparado à queima-roupa. Outras duas alunas de 15 e 16 anos foram atingidas na clavícula e no abdômen, respectivamente, e se recuperam sem riscos.

Giovanna não tinha contato com o autor do ataque, que foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa. Ela havia acabado de conseguir seu primeiro emprego e, segundo amigos e familiares, sonhava em ser advogada. O jovem que a matou sofria bullying na escola por ser homossexual, já havia passado por tratamento psicológico na rede pública e registrado boletim de ocorrência por ameças e agressões na polícia.

Como o Metrópoles revelou, o estudante compartilhou o plano de ataque em um grupo na plataforma Discord, onde foi estimulado e instruído por outros membros a cometer o atentado. Os suspeitos de participação no crime estão sendo investigados pela Polícia Civil e pelo Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça.

No dia do ataque, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi à Escola Estadual Sapopemba, lamentou a morte da aluna de 17 anos e admitiu que o estado pode ter “falhado em alguma coisa” para evitar o atentado, o segundo do ano na rede de ensino paulista.

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