São Paulo – Com 7,5 mil pares de tênis, o empresário Rodrigo Clemente, 46 anos, é dono da maior coleção brasileira de sneakers, nome dado a calçados estilosos que têm no design arrojado sua principal marca.
Para usar todos sneakers em um ano, Rodrigo teria de trocar de tênis a cada 70 minutos sem parar nem para dormir. O empresário, que também atua nos ramos de gastronomia e reciclagem, não revela quanto vale a coleção.
“Isso tudo não foi construído para me aparecer nem para querer ser mais ou menos do que ninguém”, diz, em um vídeo publicado em rede social. “Não é acumulação. Isso aqui vai ser um grande museu para ajudar muita gente a calçar tênis que nunca conseguiram”.
A maior parte da coleção está distribuída por seis andares de um prédio comercial em Santa Cecília, no centro da capital paulista. Expostos em prateleiras, os tênis recebem cuidados especiais para mantê-los limpos e preservados.
Coleção de tênis
O empresário também guarda alguns pares, considerados raros ou com valor sentimental, na área chamada “The Vault” – ou “cofre”, na tradução para o português. É o caso de um sapatinho de recém-nascido que foi do filho dele, que hoje tem 15 anos.
Outra preciosidade da coleção é um tênis da marca Kichute, que aparece em várias fotos antigas de Rodrigo publicadas no Instagram. “Para não esquecer de onde eu vim”, ele escreve.
“A gente não vende tênis nem temos essa pretensão, a gente conta as histórias deles”, diz Rodrigo.
A coleção começou com um sneaker da Nike, o “Azulzão”, segundo o post do empresário, feito no dia 11 de maio. Em 2018, eram cerca de 60 pares de tênis, de acordo com o G1.
Desde então, o número de tênis cresce em ritmo acelerado e o maior volume vem dos famosos “recebidos” – itens enviados gratuitamente por amigos, fabricantes ou fornecedores. O colecionador também compra até 20 pares todos os meses.
