Em nova decisão, Justiça do Trabalho anula eleição do SindMotoristas

Desembargador do TRT determinou que nova eleição do SindMotoristas seja realizada com urnas eletrônicas em 90 dias

atualizado 19/12/2023 10:55

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foto colorida de ônibus apedrejado no Terminal Santo Amaro durante protesto que fechou terminais na cidade e causou ameaça de greve - Metrópoles Jéssica Bernardes/ Metrópoles

São Paulo – Em mais um capítulo da disputa pelo comando do SindiMotoristas, a Justiça do Trabalho de São Paulo anulou a decisão que havia permitido que o candidato vencedor no pleito, Edivaldo Santiago, assumisse o posto. O vice-presidente em exercício do Tribunal Regional do Trabalho, desembargador Fernando Antônio Sampaio, determinou que a eleição volte à estaca zero.

A decisão estabelece que o edital do novo pleito seja publicado até o próximo dia 28 e que a eleição ocorra em até 90 dias, com votação em urna eletrônica.

Além de Edivaldo Santiago, disputam o comando do SindMotoristas Manoel Matheus Portela, Marcos Antônio Coutinho e José Valdevan Noventa.

Oficialmente, Noventa era o presidente do SindiMotoristas até o último dia 7, quando um desembargador acatou um pedido de tutela de urgência apresentado por aliados de Edivaldo para suspender uma decisão monocrática que havia anulado o pleito.

No dia seguinte, apesar da decisão favorável, aliados de Edivaldo Santiago foram impedidos de entrar na sede do SindMotoristas. Eles acusaram Valdevan Noventa de trancar o prédio para impedir que Edivaldo tomasse posse.

Com a decisão dessa segunda-feira (18/12), o pedido de tutela de urgência foi extinto e a suspensão do pleito foi mantida. Mais uma vez, houve tumulto em frente ao sindicato e a Polícia Militar foi acionada.

Paralisação de terminais

A chapa de Valdevan Noventa pediu a anulação do pleito, realizado entre os dias 21 e 22 de novembro, defendendo que a eleição ocorresse por meio de urnas eletrônicas. Adversários de Valdevan acusam seus aliados de roubarem urnas de votação durante o pleito.

A eleição do SindMotoristas foi o pano de fundo para a paralisação de nove terminais de ônibus em São Paulo no dia 21 de novembro. O protesto pegou passageiros de surpresa e obrigou a Prefeitura de São Paulo a suspender o rodízio de veículos. A entrada e saída de ônibus foi bloqueada, houve depredação de coletivos (foto em destaque) e muitos veículos tiveram as chaves subtraídas.

Os terminais fechados foram Santo Amaro, João Dias, Capelinha e Campo Limpo, na zona sul, Santana e Cachoeirinha, na zona norte; Pinheiros, na zona oeste; Dom Pedro II e Mercado, na região central.

No dia seguinte à votação, o TRT-2 suspendeu o resultado e determinou a publicação de um novo edital, que nunca ocorreu.

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