São Paulo – Aliado do clã Bolsonaro no Congresso quando era deputado federal, o secretário da Segurança Pública da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), Guilherme Derrite, afirmou na noite deste domingo que “entende o sentimento” das pessoas que promovem manifestações contrárias ao resultado das últimas eleições mas pediu que manifestantes não “extrapolem os limites da lei”.
“A gente entende o sentimento dessas pessoas, o sentimento daqueles que têm o desejo de que o presidente eleito não fosse aquele que estivesse ocupando o cargo, mas elas não podem extrapolar esses limites (da lei)”, disse o secretário.
Derrite afirmou que “enquanto os manifestantes estivem fazendo sua manifestação de forma pacífica, o direito deles também vai ser garantido” e que “manifestação pacífica, ordeira, dentro dos limites da lei, vai ter não só amparo das forças de segurança, tem primeiro o amparo da lei”.
Segundo o secretário, diante dos atos de terrorismo registrados neste domingo em Brasília, a PM paulista reforçou o policiamento de prédios públicos e colocou a Tropo de Choque de prontidão. O local onde há um acampamento bolsonarista há mais de dois meses está sendo monitorado pela PM, ainda de acordo com Derrite.
O secretário afirmou também que o serviço de inteligência da PM chegou a agir, neste domingo, para evitar que bolsonaristas bloqueassem a saída de uma distribuidora de combustíveis em São José dos Campos, no interior do Estado, mas que essa ação se deu pelo diálogo com os manifestantes, que foram demovidos da ideia de bloquear a via.
“A gente pede encarecidamente para aqueles manifestantes que têm tendência de se exaltar que não o façam e façam manifestação dentro dos limites da lei”, afirmou o secretário.
