São Paulo – O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), anunciou nesta segunda-feira (24/7) que o governo paulista deu início a uma operação para reforçar a segurança em quatro áreas nobres da cidade: na região da Avenida Paulista e nos bairros de Pinheiros, Moema e Jardins.
“Percebemos que houve uma percepção de segurança menor nessas regiões”, disse o secretário, em entrevista coletiva concedida ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), no Palácio dos Bandeirantes.
Levantamento feito pelo Metrópoles mostra que, ao longo de 2022, foram registrados cerca de 16 assaltos por hora na capital paulista. Pinheiros, Jardins e bairros que circundam a Paulista, como a Consolação, estão entre os locais que tiveram maior aumento de casos no último ano.
Segundo Derrite, a operação teve início na sexta-feira (21/7) nos locais que ele afirmou serem do centro expandido. “As ações são para todos os tipos de delito. E de forma ostensiva, com emprego da Polícia Militar, para evitar que os delitos aconteçam”, afirmou.
Mais cedo, o secretário disse que, somente este ano, foram apreendidos mais de 2 mil aparelhos celulares na capital paulista. Para tentar reduzir a quantidade de roubos e furtos dos aparelhos, ele disse que o governo mantém conversas com operadoras e empresas: “Não é possível que não existam tecnologias para tornar esses aparelhos tijolos obsoletos”.
Cracolândia
Durante a coletiva, Tarcísio elogiou a operação feita no fim de semana na região da Cracolândia, que prendeu 18 pessoas, e afirmou que o governo realizará ações “rotineiras” na área.
“Só a operação em si não resolve [o problema da Cracolândia]. A gente pode lembrar que no passado também foram feitas muitas operações, se prendeu muita gente. Mas você precisa de outros componentes de abordagem”, declarou.
“As operações vão ser rotineiras, vamos fazer mais operações. Não vamos dar descanso para os traficantes no centro de São Paulo”, disse.
