São Paulo — Um almoço com 40 convidados em um charmoso restaurante francês no centro de São Paulo deve reunir nesta segunda-feira (7/8) “pais” e “padrinhos” do Plano Real, que completou 29 anos em julho.
A presença mais aguardada é a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), de 92 anos, que está mais recluso desde que recebeu o diagnóstico de herpes-zóster, doença infecciosa que causa lesões na pele, e fraturou o fêmur no ano passado.
O encontro é organizado pelo ex-ministro e ex-vereador Andrea Matarazzo. Além de FHC, que foi ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, quando a atual moeda brasileira foi lançada, em 1994, outros ícones do Plano Real são aguardados no almoço, como os economistas Pérsio Arida e André Lara Resende.
Foram convidados ainda ex-ministros, ex-parlamentares e autoridades que atuaram no período de transição da moeda. Entre eles estão Michel Temer, Nelson Jobim, José Serra, Aloysio Nunes, Jorge Bornhausen, Celso Lafer e José Roberto Mendonça de Barros.
O convite também foi feito ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que não haviam confirmado presença até o domingo (6/8).
O Plano Real marcou o fim de um dos períodos de maior instabilidade econômica e monetária do Brasil, e tinha como principal objetivo controlar a inflação, que chegou a ultrapassar os quatro dígitos na época.
