Cenas fortes: motoboy mata músico com 22 pauladas na cabeça em SP

Motivo do crime seria uma suposta ameaça da vítima contra a ex-namorada, que atualmente se relacionava com o motoboy

atualizado 20/09/2023 17:47

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Em imagem de câmera de monitoramento home bate madeira na cabeça de outro - Metrópoles Reprodução/Câmera de Monitoramento

São Paulo – O músico Nicolas de Sousa Amaral, de 23 anos, morreu após ser atingido na cabeça 22 vezes por golpes de um pedaço de madeira, dados pelo motoboy Alexandre Oliveira Rodrigues, 33, na madrugada desta quarta-feira (20/9), em Barueri, Região Metropolitana de São Paulo (assista abaixo).

 

A vítima chegou a ser encaminhada com vida ao pronto-socorro central, com uma abertura de 15 centímetros no crânio e perda de massa encefálica. O músico não resistiu aos ferimentos após dar entrada na unidade de saúde.

O delegado Andreas Schifffmann, titular da Delegacia de Barueri, afirmou ao Metrópoles que a suposta motivação para o assassinado teria sido ameaças da vítima contra o motoboy e a namorada dele, a ajudante de cozinha Ketillen Julianna Ribeiro de Freitas, 23.

Ela se relacionou por cerca de sete anos com o músico que foi assassinado. A relação foi marcada por diversos episódios de violência contra a mulher.

O caso mais recente, segundo relatado por ela à polícia, foi em abril deste ano, quando Nicolas a teria agredido com socos, mordidas e “vários golpes de chave de fenda”. Por iniciativa da auxiliar de cozinha, o relacionamento acabou desde então.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri, resultando na prisão em flagrante do músico, que ficou atrás das grades por uma semana. Após ser solto, ele tentou reatar o relacionamento, sem sucesso. Desde então, segundo a auxiliar, ele passou a persegui-la e ameaçá-la.

As ameaças dobraram, segundo a jovem, quando ela iniciou um relacionamento com o motoboy Alexandre, em maio.

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Casal estava dormindo quando foi preso em flagrante após assassinato

Divulgação Polícia Civil
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Casal preso em flagrante chegou no local do crime e fugiu em moto

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Músico tentou se defender antes de ser derrubado no chão e ferido com mais de 20 golpes

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Vítima tentou desarmar assassino, sem sucessso

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Pedaço de pau foi pego em frente de pizzaria

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Vítima foi atingida 22 vezes na cabeça

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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Local do homicídio triplamente qualificado foi preservado pela GCM

Divulgação/Polícia Civil

Ameaças

Mesmo com uma medida protetiva que o proibia de se aproximar da ex-companheira, ela afirmou em depoimento que Nicolas descumpria a decisão judicial eventualmente, momentos em que ameaçava ela e o novo namorado.

O caso mais recente, segundo relatado à Polícia Civil pelo motoboy que foi preso, ocorreu instantes antes do homicídio do músico. O assassino afirmou em depoimento que Nicolas o ameaçou de morte, assim como a Ketillen, dizendo que iria “buscar uma peça [arma de fogo]” para os matar.

O motoboy, com a ajudante de cozinha na garupa, então rumou até o bairro Tupanci, onde o casal chegou a tempo de ver Nicolas caminhando pela rua.

Uma câmera de monitoramento mostra a vítima correndo de Alexandre, tentando se defender dos golpes de madeira, mas sem sucesso. Segundo o assassino, preso em flagrante, antes do homicídio a vítima teria lhe ofendido e ambos iniciaram uma briga.

O preso pegou um pedaço de madeira, em frente a uma pizzaria e, segundo ele mesmo, “desferiu vários golpes contra a vítima”, acrescentando “não se recordar das cenas posteriores, pois ‘cegou’.”

Fuga e esconderijo

Após o crime, o casal fugiu na moto em que chegou, deixando Nicolas agonizando no meio da rua Dempachi Nakaiama, a poucos metros de distância da casa de sua mãe.

Com a ajuda de registros de câmeras de monitoramento, policiais civis localizaram a moto de Alexandre, estacionada na casa dele, a cerca de um quilômetro de distância do local do crime. Os policiais encontraram o casal dormindo no momento da prisão em flagrante.

Ambos foram levados ao plantão da Delegacia de Barueri, onde foram indiciados por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e traição.

A defesa do casal não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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