Calote de aluna do Mackenzie corta verba de jogos universitários pela metade

Aluna do Mackenzie acusada de dar calote deixou rombo que obrigou organização a corta pela metade verba de jogos universitários deste ano

atualizado 30/07/2023 21:19

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Imagem mostra caldeirão cercado por animais fantásticos - Metrópoles Reprodução/Instagram

São Paulo — O desvio de dinheiro que teria sido promovido por uma aluna de 24 anos do Mackenzie, em São Paulo, deixou os organizadores do Interfau com metade da verba disponível para a realização dos jogos universitários deste ano, segundo a advogada Simone Haidamus, que representa as vítimas do golpe.

“Para se ter uma ideia, na última Interfau, a organização tinha R$ 120 mil para realizar o evento. Agora, R$ 60 mil. É metade, porque estão faltando justamente os R$ 62,5 mil que ela desviou”, afirma a advogada. Os jogos serão realizados de 2 a 10 de setembro e reúnem sete atléticas de universidades paulistas, com cerca de 1.000 estudantes no total.

O caso é investigado pelo 4º DP (Consolação), na região central de São Paulo. A Polícia Civil pretende ouvir, nesta semana, as vítimas do golpe. Posteriormente, a aluna acusada de dar desviar o dinheiro será intimada a comparecer ao distrito policial.

A aluna era tesoureira tanto da atlética do Mackenzie quanto do Interfau, que reuniu outras seis entidades estudantis no estado de São Paulo. Aos colegas, ela dizia que preferia guardar o dinheiro arrecado para a realização de eventos em sua conta pessoal, porque uma conta jurídica teria taxas muito elevadas cobradas pelos bancos.

Segundo Simone, seus clientes confiavam plenamente na estudante que, até o golpe, se mostrava amiga e comunicativa.

Depois que o desfalque nas contas foi notado pela nova gestão do Interfau, a aluna, primeiro, se ofereceu para repor o dinheiro. Depois, com o tempo, foi se mostrando arredia e, por fim, deixou de dar respostas e desapareceu.

Simone diz ainda que, em determinado momento, o pai da aluna acusada de desviar dinheiro do caixa teria se comprometido a repor os valores. Porém, exigiu que fosse emitido, primeiramente, antes do pagamento, um recibo de quitação, além de ter pedido sigilo sobre o caso. Com as negativas dos alunos que são vítimas da situação, o pai da estudante se recusou a resolver a situação.

“Quando a pessoa quer pagar, ela paga. Na pior das hipóteses, ele teria o comprovante do depósito”, diz Simone

O crime de apropriação indébita tem pena que varia de um ano a cinco anos de reclusão, mas, segundo a advogada das vítimas, é cedo para saber o que vai acontecer com a ex-tesoureira do Interfau. “Por enquanto, a gente ainda está na fase policial. Terminando, o promotor avalia se oferece ou não uma denúncia”, diz.

O Metrópoles procurou a defesa da estudante acusada de dar o calote nos colegas, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto.

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