São Paulo — Pesquisadores do Instituto Butantan vão sequenciar os vírus que causam a dengue e a influenza para descobrir quais variantes circulam no país e melhorar a produção de vacinas contra as doenças.
As pesquisas serão feitas pelo Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), criado em 2022 para estudar o coronavírus e que tem sede no Butantan.
Desde que foi aberto, o CeVIVAS já realizou mais de 50 mil sequenciamentos do Sars-CoV-2, ajudando a entender quais cepas predominavam no país.
Os estudos com os vírus da dengue e da influenza já começaram e devem influenciar na produção de vacinas.
Segundo o instituto, os dados da pesquisa vão mostrar se as vacinas desenvolvidas no Brasil protegem contra eventuais novas variantes.
“O projeto permite que o Butantan conheça, de fato, o que está circulando no país e tenha o domínio do conhecimento para poder melhorar suas vacinas”, comenta Maria Carolina Sabbaga, investigadora principal do CeVIVAS.
O sequenciamento do coronavírus continuará sendo feito. Até maio de 2023, o CeVIVAS já identificou dez variantes da ômicron no país, além de duas sublinhagens da variante delta.
