Como Boulos pretende usar Marta para enquadrar Nunes como bolsonarista

Apoio de Bolsonaro a Ricardo Nunes levou Marta a fechar acordo com o PT para ser a vice de Guilherme Boulos na disputa à Prefeitura de SP

atualizado 10/01/2024 5:18

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Imagem colorida traz montagem com close nos rostos de Ricardo Nunes, Marta Suplicy e Guilherme Boulos - Metrópoles Governo do Estado de São Paulo/Câmara dos Deputados

São Paulo – A saída de Marta Suplicy da Secretaria de Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes (MDB) será explorada pela campanha de Guilherme Boulos (PSol) para enquadrar o atual prefeito como um candidato bolsonarista.

Marta e Nunes disseram nessa terça-feira (9/1) que a saída da ex-prefeita ocorreu em comum acordo após ela aceitar o convite do PT para retornar ao partido e ser a vice de Boulos, principal adversário do emedebista, na disputa à Prefeitura.

Ao prefeito, Marta expôs que não poderia estar ao mesmo lado de outro “campo” ideológico no palanque eleitoral. Embora não tenha citado nomes, ela se referia ao apoio de Jair Bolsonaro à reeleição de Nunes, sacramentado em dezembro pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Nunes passou o ano de 2023 cortejando Bolsonaro para contar não só com o eleitorado do ex-presidente, mas também para minar candidaturas bolsonaristas que possam lhe tirar votos. No entanto, o prefeito também busca manter uma postura política mais ao centro, sem radicalismos, algo que a campanha de Boulos pretende desconstruir.

O psolista usará como exemplo o fato de Marta, considerada uma importante conselheira de Nunes e ex-integrante do conselho político do prefeito, aceitar deixar a campanha à reeleição por causa de Bolsonaro mesmo após três anos à frente de uma secretaria na Prefeitura.

Na carta de demissão entregue a Nunes nessa terça, Marta alegou que a conjuntura política da gestão municipal mudou e que sua troca de apoio visa seguir “caminhos coerentes” com sua trajetória política.

Depois de 30 anos filiada ao PT, Marta deixou o partido em 2015, em meio às investigações da Operação Lava Jato, e tecendo uma série de críticas públicas à sigla.

A reaproximação dela com o partido ocorreu durante o governo Bolsonaro, o que levou Marta a apoiar a candidatura de Lula em 2022.

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