Ataque em escola: Tarcísio recicla plano de Doria pós-massacre de 2019

Tarcísio de Freitas estuda contratar policiais da reserva para fazer segurança de escolas, ideia lançada pelo governo de João Doria em 2019

atualizado 27/03/2023 23:49

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São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) estuda contratar policiais militares da reserva para fazer a segurança de escolas estaduais de São Paulo, após o ataque promovido por um estudante de 13 anos que matou uma professora esfaqueada e feriu outras quatro pessoas em uma escola da capital paulista.

Essa mesma ideia, contudo, foi lançada pelo ex-governador João Doria (ex-PSDB) após o Massacre de Suzano, na Grande São Paulo, em 2019, mas a iniciativa não chegou a ser implementada. O episódio terminou com oito vítimas fatais, sendo sete na Escola Estadual Raul Brasil, além dos dois atiradores.

Já o atentado mais recente aconteceu na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na manhã de segunda-feira (27/3). Em depoimento à polícia, obtido pelo Metrópoles, o estudante afirmou ter se inspirado no ataque de Suzano.

Em viagem à Europa, Tarcísio acompanhou o caso à distância e decretou luto oficial de três dias no estado pela morte da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, vítima de dez facadas. Em Londres, na Inglaterra, ele declarou que pretende “criar um programa para ter policiais nas escolas permanentemente”.

“Vou estudar a viabilidade disso, a partir da contratação de prestadores de tarefa por tempo certo, policiais da reserva que poderiam ser contratados para isso”, disse Tarcísio.

Policiais de folga atuam em ronda escolar

Depoos do Massacre de Suzano, o governo Doria lançou o programa “Escola Mais Segura”, que previa, inicialmente, investimento de R$ 51 milhões e participação de 622 policiais – entre aposentados e contratados para trabalhar na folga.

No eixo de segurança interna, a versão inicial do programa pretendia empregar agentes da reserva para focar na prevenção de casos de violência, mediar conflitos e planejar a segurança. A iniciativa dependia da adesão da escola ao projeto.

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Pais chegam desesperados em escola onde adolescente de 13 anos entrou nesta manhã e esfaqueou quatro pessoas
Aluno que matou professora sai da delegacia
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Ataque ocorreu na escola Escola Estadual Thomazia Montoro

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Pais chegam desesperados em escola onde adolescente de 13 anos entrou nesta manhã e esfaqueou quatro pessoas

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Aluno que matou professora sai da delegacia

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Polícia Militar na escola onde ocorreu o ataque

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Testemunhas contam o terror que viveram

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Maria do Livramento, mãe de aluno

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Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública, durante entrevista para a imprensa

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Renato Feder, secretário de Educação, durante entrevista para a imprensa

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Iniciativa semelhante também foi lançada pelo governo do Paraná em 2019. Na época, o secretário de Educação no estado era Renato Feder, atual titular da pasta em São Paulo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do governo Tarcísio diz que 566 policiais militares e 207 viaturas atuam no policiamento no entorno das unidades estaduais, em rondas escolares. “A integração e troca de informações com a Secretaria da Educação é contínua”, afirma.

Segundo a pasta, “em determinadas escolas”, há o reforço de policiais de folga, contratados por meio do programa da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem), com investimento de R$ 10 milhões por ano. Os agentes são treinados para casos com “agressores ativos”.

Já a Secretaria de Educação diz que o programa Escola Mais Segura envolve quatro eixos: medidas de segurança, organização escolar, convivência e responsabilização.

“A Seduc-SP entende que a violência escolar não se resolve apenas com mais policiamento, mas, sim, envolvendo diversos atores do governo e da sociedade”, diz a pasta.

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