Assassino de médico cai de caixa d’água e é preso 7 anos após crime na USP

Foragido da Justiça fugiu para Pernambuco e havia retornado para São Paulo há cerca de 10 dias; ele passou mal e caiu de caixa d'água

atualizado 12/07/2023 17:17

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Divulgação/Polícia Militar

São Paulo – Um acidente de trabalho nessa terça-feira (12/7) fez com que um foragido da Justiça fosse capturado pela polícia, na capital paulista, sete anos após o crime. Bruno Henrique Batista Oliveira era procurado pelo assassinato do médico Benício Leão Filho, de 37 anos, ocorrido em 4 de dezembro de 2015 no campus da Universidade de São Paulo (USP).

O médico morreu uma semana após ser agredido com uma pedrada na cabeça, durante uma festa na USP, onde ele havia estudado. O motivo para a violência, segundo a polícia, foi a discussão por causa de uma bicicleta.

O acidente de trabalho que culminou com a prisão de Bruno Henrique ocorreu nessa terça-feira. Bombeiros foram acionados para atender uma ocorrência em que seis funcionários que realizavam a impermeabilização de uma caixa d’água metálica, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, passaram mal e caíram da estrutura.

As vítimas, entre elas Bruno Henrique, foram encaminhadas para três hospitais. Quando seu nome foi cadastrado no sistema da unidade de saúde, os funcionários constataram que ele era procurado pela Justiça.

Assim que teve alta da Unidade de Pronto Atendimento do Tatuapé, Bruno Henrique recebeu voz de prisão.

O Metrópoles apurou que, em 12 de fevereiro de 2016, um mandado de prisão preventiva foi expedido contra ele.

Em depoimento à Polícia Civil, Bruno afirmou ter ciência sobre o mandado de prisão e, “por esse motivo”, afirmou que fugiu para o estado de Pernambuco, de onde retornou para São Paulo há cerca de dez dias. Ele tinha acabado de começar a trabalhar com limpeza de caixas d’água.

O médico Benício Orlando Saraiva Leão Filho, de 37 anos

O caso

O médico Benício Orlando Saraiva Leão Filho foi ferido com uma pedrada na cabeça durante uma discussão sobre uma bicicleta em uma festa no campus da USP.

Após a agressão, ele foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas com traumatismo craniano. Ele morreu uma semana depois.

Uma câmera de monitoramento registrou, na ocasião, que a roda do carro do médico esbarrou em um bicicleta estacionada, perto da Escola de Comunicação e Artes (ECA).

Dois homens, entre eles Bruno, conversaram com a vítima. O diálogo acabou se transformando em discussão e, logo depois, em uma briga. Mais pessoas se aproximaram e houve um tumulto generalizado. O médico tentou se proteger, mas acabou sendo atingido com a pedrada.

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