Após erros, Educação de SP revisa mais de 25 mil páginas de material

Secretaria da Educação afirma que montou força-tarefa para revisar material oferecido para professores da rede estadual de ensino

atualizado 07/09/2023 18:04

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foto colorida mostra tablet com conteúdo digital da educação de SP Divulgação/Governo de São Paulo

São Paulo – Depois dos erros de informação encontrados no material didático digital de São Paulo, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) iniciou uma ampla revisão do conteúdo entregue aos professores para as aulas da rede pública de ensino.

Até esta quarta-feira (06/9), mais de 25 mil páginas foram revisadas pela equipe técnica da Coordenadoria Pedagógica, segundo a Secretaria Estadual da Educação.

A primeira parte dos trabalhos teve como foco o material das aulas do mês de setembro e o conteúdo revisado será disponibilizado para download dos professores a partir da próxima segunda-feira (11/9).

A secretaria diz que aprimorou os critérios de revisão e montou uma força-tarefa para verificar o material do terceiro bimestre de aulas. A expectativa é que todos os slides sejam revisados até 15 de setembro.

“A Seduc ressalta que a equipe responsável pela elaboração dos materiais didáticos da pasta está sendo reforçada de forma a garantir um conteúdo aprimorado, atualizado e em harmonia com o Currículo Paulista”, afirma, em nota.

Entenda o caso

Nos últimos dias, professores encontraram erros graves no material elaborado pela secretaria comandada por Renato Feder.

Nos slides entregues para a rede, textos afirmavam que a cidade de São Paulo tem praias, que a lei Áurea foi assinada por D. Pedro II e que doenças como Parkinson e Alzheimer são transmitidas por água contaminada. A Secretaria da Educação diz que afastou os responsáveis pelo conteúdo.

Antes disso, uma análise feita por pesquisadores da Rede Escola Pública e Universidade (REPU) já havia apontado que os slides fornecidos pela Secretaria da Educação contêm problemas metodológicos, erros conceituais e fazem uma má contextualização das informações para os alunos.

O caso entrou na mira do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Na segunda-feira (4/9), o Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc) do MPSP solicitou explicações sobre quem são as pessoas responsáveis pela produção do conteúdo, como funciona o processo de elaboração, revisão e distribuição do material, além do valor gasto para produzir o conteúdo.

O Geduc também pediu que a gestão Tarcísio explique se adotou alguma medida emergencial para retirar o conteúdo com erros das salas de aula.

Nesta quarta-feira (6/9), o governo exonerou o coordenador pedagógico Renato Dias, responsável pela área que cuida da produção do material. No lugar dele, assumiu o cargo Bianka Teixeira Silva, doutora em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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