Alunos com TDAH terminam Enem no escuro em escola sem luz de SP

Estudante teve de usar luz de celular após energia acabar; alunos com TDAH têm direito a uma hora extra para concluir o Enem

atualizado 05/11/2023 20:47

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Enem Imagem colorida mostra celular com a tela em uma aplicativo do Enem sendo segurado por uma mão, com um computador ao fundo - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

São Paulo – Um grupo de alunos portadores de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que fazia a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em umas escola da zona oeste de São Paulo teve de terminar a prova no escuro após a energia do colégio acabar, na tarde deste domingo (6/11).

Os estudantes estavam na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia. Segundo um dos funcionários da instituição, ouvido pelo Metrópoles, os estudantes que têm o transtorno solicitaram o direito, previsto nas regras do Enem, de permanecer com a prova por uma hora a mais para concluir o teste. Eram quatro estudantes. Os demais já haviam deixado a escola.

A luz na escola, porém, foi desligada por volta das 17 horas. Desse modo, os auxiliares tiveram de usar lanternas de celulares para ajudar o grupo, e uma das alunas chegou a usar uma luz de emergência do corredor.

São Paulo passa por uma crise de falta de energia que atinge milhões de pessoas desde o fim da tarde da última sexta-feira (3/11).

No sábado (4/11), a Enel, concessionária privada responsável pelo fornecimento de energia para a região, garantiu que todas as escolas teriam energia para a realização do Enem neste domingo.

A mesma informação foi repassada, por meio de nota, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após diálogo com as concessionárias.

No caso da Thomázia Montoro, um gerador chegou a ser levado para a escola, mas a luz fornecida pela rede da rua retornou antes de o exame começar, segundo um dos funcionários da escola, e o equipamento não foi usado. Mas, após as 17h, a energia caiu novamente.

O colégio é o mesmo que foi palco de um atentado em março, em que um aluno matou a professora de ciências Elisabeth Tenreiro, de 71 anos.

O Metrópoles questionou o governo do Estado, que administra a escola, e a Enel, responsável pela energia, sobre o tema. A empresa informou, em nota, que não teve registro da ocorrência. O governo não respondeu. O espaço segue aberto a manifestações.

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