WeWork confirma rumores e entra com pedido de recuperação judicial

Segundo dados divulgados em junho deste ano, a WeWork contava com 777 unidades em 39 países, incluindo o Brasil

atualizado 07/11/2023 14:29

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Imagem de fachada do prédio da WeWork, startup que aluga locais de trabalho para outras empresas - Metrópoles Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

A WeWork, startup que aluga locais de trabalho para outras empresas, entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, confirmando os rumores que circulavam no mercado nas últimas semanas.

A recuperação judicial é um processo que permite às organizações renegociarem suas dívidas, evitando o encerramento das atividades, demissões ou falta de pagamento aos funcionários. Por meio desse instrumento, as empresas ficam desobrigadas de pagar aos credores por algum tempo, mas têm de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação.

Em linhas gerais, a recuperação judicial é uma tentativa de evitar a falência.

Com sede em Nova York, a empresa listou ativos na faixa de US$ 15 bilhões. A WeWork apresentou o pedido à Justiça de Nova York, recorrendo ao chamado Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA. A companhia tem dívidas estimadas em US$ 19 bilhões.

Na semana passada, em meio aos boatos de um possível pedido de recuperação judicial, as ações da WeWork desabaram mais de 40% no mercado americano.

Em agosto, a WeWork já havia assustado o mercado ao fazer um alerta sobre sua própria capacidade de continuar em operação.

“Nossas perdas e fluxos de caixa negativos das atividades operacionais levantam dúvidas substanciais sobre nossa capacidade de continuar operando”, admitiu a empresa, em documento encaminhado à Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.

Na ocasião, a startup informou que não estavam descartadas possíveis vendas de ativos, além de redução das atividades comerciais.

O alerta aconteceu meses depois de a empresa ter fechado um acordo com alguns de seus maiores credores e com o SoftBank.

Segundo dados divulgados em junho deste ano, a WeWork contava com 777 unidades em 39 países, incluindo o Brasil.

Em nota encaminhada ao Metrópoles, a WeWork no Brasil afirma que o pedido de recuperação judicial da matriz americana “não inclui e tampouco impacta a WeWork Latam”.

“Essa ação não tem impacto nos nossos membros, seus vínculos, serviços ou acesso aos nossos prédios na América Latina. Não causa nenhuma mudança nem exige qualquer ação”, diz a nota.

“Desde 2021, as operações da WeWork Latam, que incluem Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, fazem parte de uma joint venture na qual o SoftBank Latin America Fund adquiriu a maioria das ações da empresa. Como tal, o anúncio feito pela WeWork Inc. de entrar com pedido de Chapter 11/Recuperação Judicial nos Estados Unidos não inclui a WeWork Latam, como bem destacou em seu anúncio oficial: os franqueados da WeWork em todo o mundo não são afetados por esses processos”, esclarece a empresa.

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