A Shell registrou lucro de US$ 39,9 bilhões no ano passado, o maior em seus 115 anos de história. O salto, anunciado nesta quinta-feira (2/2), foi resultado da disparada dos preços de petróleo e gás, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, no início de 2022.
Além do resultado excepcional, a petrolífera informou que distribuiu US$ 6,3 bilhões em dividendos a seus acionistas nos últimos três meses do ano passado. A empresa planeja ainda uma recompra de ações de US$ 4 bilhões.
Diversas gigantes do setor têm obtido lucros recordes depois que os preços do petróleo e do gás dispararam com a invasão da Ucrânia. No ano passado, a Exxon e a Chevron também anunciaram resultados – mesmo parciais – bastante parrudos.
A Exxon, maior empresa de petróleo dos Estados Unidos, por exemplo, afirmou que seu lucro no segundo trimestre foi de US$ 17,9 bilhões, o maior em anos. A Chevron também registrou número recorde de US$ 11,6 bilhões.
Em alguns países, como no Reino Unido, os resultados inéditos das petroleiras vêm gerando pressão política para que essas empresas paguem mais impostos. A alegação é de que, com a alta dos preços, as famílias estão tendo dificuldades para pagar a conta de energia.
