Serviços puxam alta do PIB em 2022; agro recua

Setor de serviços foi impulsionado pela plena retomada do funcionamento normal de bares e restaurantes após o auge da pandemia de Covid-19

atualizado 02/03/2023 11:43

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Bares e restaurantes do DF reabriram no dia 15 de julho HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Um dos setores da economia brasileira que se saiu melhor em 2022 foi o de serviços, segmento que teve forte influência sobre a alta de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no ano passado.

É o que mostram os dados divulgados nesta quinta-feira (2/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Impulsionado pela plena retomada do funcionamento normal de bares e restaurantes após o auge da pandemia de Covid-19, além do reaquecimento do turismo no país, o setor de serviços teve crescimento de 4,2% em 2022. Em valores correntes, foram R$ 5,8 trilhões.

O consumo de serviços foi responsável por grande parte da alta do consumo no ano passado, com destaque para os segmentos de alojamento e alimentação.

Todas as atividades de serviços tiveram crescimento em 2022: outras atividades de serviços (11,1%), transporte, armazenagem e correio (8,4%), informação e comunicação (5,4%), atividades imobiliárias (2,5%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade sociais (1,5%), comércio (0,8%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%).

A indústria, por sua vez, fechou 2022 com alta de 1,6%. O maior destaque do setor foi o desempenho de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, com crescimento de 10,1%. A construção (+6,9%) também chamou atenção.

O desempenho negativo ficou por conta das indústrias de transformação, que recuaram 0,3%, prejudicadas pela queda de metalurgia de metais ferrosos, produtos de metal, produtos químicos, produtos de madeira, borracha e plástico. As indústrias extrativas caíram 1,7%, com resultado ruim da extração de minério de ferro.

A única queda, entre os principais setores da economia brasileira, foi da agropecuária, que recuou 1,7% no ano passado, prejudicada por guerra na Ucrânia, escalada nos preços de fertilizantes, quebra da safra da soja e condições climáticas adversas, como mostrou reportagem do Metrópoles publicada em janeiro.

Entre os principais segmentos, as maiores altas percentuais foram das exportações (5,5%) e do consumo das famílias (4,3%). Também tiveram variação positiva em 2022 consumo do governo (1,5%), investimentos (0,9%), exportações e importação (0,8%).

Veja o desempenho dos principais setores da economia brasileira em 2022:

  • Serviços: 4,2%
  • Indústria: 1,6%
  • Agropecuária: -1,7%

Veja os resultados de outros segmentos da economia

  • Exportações: 5,5%
  • Consumo das famílias: 4,3%
  • Consumo do governo: 1,5%
  • Investimentos: 0,9%
  • Importação: 0,8%
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